Na antiga Roma, governada com mão de ferro pelo imperador Nero, a melhor prerrogativa para afastar o povo dos desmandos de sua gestão era promover o circo. Lá, entre gritos das torcidas, o povo esquecia temporariamente de suas desditas e de todos os males e arbitrariedades que lhes afligiam.
A atual Copa do Mundo veio a calhar, para dispersar a atenção de um punhado de brasileiros que ainda não acordou para a realidade que ameaça o país e o futuro de seus filhos e netos.
Não percebem que o caldeirão está fervendo e não tarda muito a transbordar. Que mesmo que aconteça isso ou aquilo, que uma parcela fique satisfeita e outra descontente, o risco de um conflito sangrento será inevitável.
Mesmo porque, a “esquerdalha que arquitetou toda essa farsa, não pretende entregar a rapadura facilmente”. Investiram bilhões de reais desde o Fórum de São Paulo, a doutrinação acadêmica de Paulo Freire, a compra da Imprensa, o Projeto Rouanet, o atrelamento dispendioso dos políticos corruptos e as medias assistencialistas de araque, que iludiram os ignorantes. Sem contar com os banqueiros bilionários, que se beneficiaram com todo o tipo de benefícios. Todos retirados dos cofres públicos.
Perderam a eleição passada por incompetência e arrogância e não contavam que alguém desacreditado pelas pesquisas falsas assumiria o poder. Essa pedra no sapato da esquerda gerou o estabelecimento do poder paralelo, assumido ditatorialmente por Alexandre de Morais.
O mesmo que hoje dita às ordens e que já acendeu o estopim desse conflito, que não pode, de maneira nenhuma, acabar bem.
O circo da Copa chegou para distanciar o povo ignorante dessa realidade.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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