Tornou-se muito comum afirmar que no Brasil existem quatro poderes constituídos, dos quais se cita o Legislativo, o Judiciário, o Executivo e, por fim, a Imprensa. Ao estabelecer-se essa questão, aconteceu o esquecimento do poder do povo. Ou melhor, o povo esqueceu que detinha esse poder.
Seja porque dois desses poderes são eleitos pelo próprio povo e se restringem unicamente ao Legislativo e ao Executivo. Do Legislativo eleito pelo povo surge o terceiro poder: o Judiciário, por evidentes questões políticas que existem apenas para lhes alto proteger. Ao mesmo tempo em que do Executivo constitui-se o Supremo, com o mesmo objetivo político de alta proteção.
Os anos foram passando, os mandatos se sucedendo e de repente o povo entendeu que havia ficado fora do processo. Tudo o que foi gerado pelo voto popular, serve apenas para a proteção exclusiva tanto do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Todo o resto se tornou meros paliativos, pois para o povo resta apenas a sobra do banquete que tem sido servido diuturnamente à casta privilegiada, através de inúmeros anos.
Ao serem enganados de forma vil e arbitrária a ponto de serem chamados de “mané”, esse povo acordou. Entendeu o monstro que foi construído de forma indireta, pela ignorância, ilusão, protecionismo e ausência de cidadania. Enfim, pelos motivos mais torpes e ditatoriais que se tem notícia.
Resultado: o Supremo tomou o poder, a imprensa omissa e comprada perdeu a moral e estão juntos nessa proposta terrorista de subjugação da liberdade e de todos os direitos adquiridos pelo povo.
Agora, o povo está nas ruas, em busca do leite derramado e não sairá das ruas enquanto a última gota não for resgatada. Entendendo de uma vez por todas que de todos os poderes, o seu poder é o maior.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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