Iniciado na última segunda-feira, 20, o procedimento foi realizado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná e envolveu cerca de 100 servidores e colaboradores do TSE e do TRE. Os testes duraram cinco dias e buscaram reproduzir vários cenários de uma eleição real.
O objetivo é encontrar possíveis falhas nos sistemas usados nas eleições, a fim de que sejam corrigidos a tempo. Segundo o coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE, José de Melo Cruz, “bug é bom”, uma vez que o objetivo é justamente encontrar equívocos agora e corrigi-los antes das eleições. Segundo o tribunal, a maioria deles foi corrigido imediatamente.
Além do sistema de totalização, foram testados o sistema de divulgação de candidaturas (no qual o TSE publica dados de todos os candidatos), as versões dos programas usados nas urnas no primeiro e no segundo turno, e as ferramentas usadas para fazer auditoria da votação.
Segundo o TSE, em julho, os sistemas devem passar por novos testes, “quando representantes e usuários de todos os 27 TREs testarão os sistemas em quatro Regionais do país.”