Em menos de um mês, casos ativos de Covid-19 na Bahia cresceram 838%

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COVID NA BAHIA CRESCEU 838% EM 26 DIAS

Em menos de um mês, casos ativos de Covid-19 na Bahia cresceram 838%

           Foto: Camila Souza / GOVBA

O aumento exponencial do número de casos de Covid-19 na Bahia fez com que o governador Rui Costa anunciasse, nesta quinta-feira (20), mais uma redução no número máximo de público nas festas realizadas no estado. Porém, a tendência é que, mesmo assim, os baianos vejam novos recordes da pandemia nos próximos dias. Em apenas 26 dias, o número de casos ativos da doença – ou seja, pessoas com potencial de contaminação – cresceu 838%.

O Bahia Notícias considerou os dados disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) desde o dia 26 de dezembro, quando os boletins epidemiológicos voltaram a ser divulgados na íntegra. Nos dias anteriores, havia inconsistências nos dados causadas pelo ataque de hackers ao banco de dados do Ministério da Saúde.

Um dia após o Natal, a Bahia tinha 1.572 casos ativos da Covid-19. Nesta quinta, esse número já havia saltado para 14.743. E os dados assustam principalmente quando considerados os outros períodos em que a Bahia também via a tendência de crescimento dos indicadores.

A primeira vez que o estado atingiu cerca de 1.500 casos ativos foi no final de abril de 2020. Para chegar à marca de 14.721 pessoas com a doença latente foram necessários 43 dias. 

Mesmo no último verão, em meio a alertas do governo do estado sobre as festas de fim de ano e o potencial de contaminação da população, esse tempo foi mais longo: no dia 4 de janeiro, a Bahia interrompeu sua tendência de queda com 4.302 casos ativos, levando 40 dias para que eles se transformassem em 14.652.

A velocidade de contaminação é atribuída à variante Ômicron, que já representa 76% das infecções entre os baianos.

VACINAS SALVAM VIDAS
Ainda assim, há motivos para comemorar. Com o avanço da população e a alta adesão dos baianos à imunização, o número de pessoas inte
rnadas foi reduzido consideravelmente. No último verão, quando o país ainda lutava para comprar vacinas, 15 mil pessoas com a doença latente significaram 784 delas internadas em UTIs. Ontem, esse número era de 384 – e a maioria de não-vacinados, de acordo com o governo do estado.

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