Em meio ao desequilíbrio fiscal do governo, Tebet recorre a Deus

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Em meio ao desequilíbrio fiscal do governo, Tebet recorre a Deus

Simone Tebet Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Mesmo apoiando a meta de zerar o déficit das contas públicas do governo federal em 2024, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fez uma declaração que expressa com fidelidade seu otimismo quanto à realização da proposta econômica: “O futuro a Deus pertence”.

– Eu recebi receitas suficientes para zerar o déficit fiscal, sejam já realizadas ou que estão por vir. O futuro a Deus pertence, nós não sabemos diante do imponderável. Mas tem que ser algo imponderável. Nós acabamos de passar por uma pandemia que ninguém imaginava. Nós não sabemos como vai estar o enfraquecimento, a desaceleração do crescimento global ou não. Variáveis são sempre colocadas na mesa, mas nós não estamos rediscutindo meta fiscal neste momento – disse a ministra.

O posicionamento foi feito nesta quarta-feira (30), após a apresentação do PPA, principal instrumento de planejamento para médio prazo do governo federal.

A meta de zerar o deficit no próximo ano foi uma iniciativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que conta com receitas incertas para encerrar o próximo ano com a balança equilibrada. Mas, devido a baixa possibilidade de que a proposta tenha êxito, Haddad enfrenta resistência por parte de alguns ministros.

– As receitas que eu já tenho seguras mais as receitas que estão por vir, fruto de medidas provisórias, leis e ações do Ministério da Fazenda, são “X”. Receitas menos despesas deu zero. Nós conseguimos com isso zerar o déficit e entrar na meta fiscal de 2024 – destacou Haddad.

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