Em 2016, PF apreendeu tesouro de 133 itens levados por Lula após 2º governo

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O tesouro apreendido pela PF incluía joias presenteadas a Lula por chefes de governo e de Estado e até uma obra de Aleijadinho, que sumiu da Presidência.

O caso das joias presenteadas pela família real da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, e que acabaram apreendidas pela Receita Federal, faz lembrar outro escândalo envolvendo a apreensão de um verdadeiro tesouro que o presidente Lula levou com ele, ao final do seu segundo mandato presidencial, e guardado por cinco anos nos cofres de uma agência bancária.

O tesouro era composto de 133 itens valiosos, na maioria presentes de chefe de Estado ou de governo visitados pelo brasileiro ou que visitaram o Brasil. Todos esses itens haviam sido incorporados ao patrimônio público sob guarda da Presidência da República.

A Polícia Federal apreendeu o tesouro em uma sala-cofre da agência do Banco do Brasil, em São Paulo. O acervo estava guardado em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011, mês em que Lula deixou a presidência.

Foram apreendidos 133 itens, incluindo joias e obras de arte que o ex-presidente recebeu de outros governantes enquanto estava no cargo.

Entre os itens apreendidos no cofre estava um valioso crucifixo barroco, obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que havia desaparecido do Palácio do Planalto depois da mudança de Lula.

O cofre localizado no Banco do Brasil da Rua Líbero Badaró foi encontrado casualmente pela PF.

“Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações”, diz o relatório da PF, assinado pelo delegado Ivan Ziolkowski, que ilustrou o documento com fotos de peças do acervo. O relatório informa que “as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011 e foi informado que pertenciam à Presidência da República.”

DIÁRIO DO PODER

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