A revista lista comentários sobre a política internacional que pegaram mal para o petista
Lula Foto: Ricardo Stuckert / PR
Em um artigo publicado nesta terça-feira (27), a revista britânica Economist fez uma análise sobre as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O periódico afirmou que “elas estão tirando o brilho do Brasil no G20”.
Segundo a publicação, as gafes do político brasileiro prejudicaram os encontros entre ministros das finanças e presidentes de bancos centrais dos países do grupo, que ocorreram na última semana, no Rio de Janeiro.
Uma das gafes citadas pela revista foi a fala de Lula sobre o Holocausto. Ao comparar a guerra em Gaza com o crime de Adolf Hitler, o petista se tornou “persona non grata” em Israel.
Outra gafe foi o que Lula disse sobre a morte de Alexei Navalny, opositor do governo russo que faleceu na prisão. Ao ser questionado sobre, Lula respondeu: “Por que a pressa de acusar alguém? Um cidadão morreu na prisão, não sei se ele estava doente ou tinha algum problema”.
Para o Economist, Lula demonstra simpatia para com o presidente russo Vladimir Putin, prova disso foi a opinião dele, dita no ano passado, de que a Ucrânia tinha culpa pela invasão russa.
“A interpretação mais generosa é que comentários desse tipo são uma manobra cínica para galvanizar a base esquerdista do Partido dos Trabalhadores de Lula. Mesmo que esteja funcionando, está causando efeitos colaterais graves. Além de irritar os aliados ocidentais, Lula forjou um terreno comum no qual a direita do Brasil e os centristas alienados se uniram”, diz a publicação.