Dupla Cedraz emplaca ‘super-concunhado’ na ANP

Coluna do Cláudio Humberto
Advogado Tiago Cedraz é filho do ministro Aroldo Cedraz, do TCU

Se cunhado não é parente, “super-concunhado” pode ser. É como se explica no governo a indicação de Daniel Maia para ser diretor da ANP, agência reguladora de petróleo. Ele é concunhado do advogado Tiago Cedraz, figura notória e alvo de operações da Polícia Federal. Servidor do Tribunal de Contas da União (TCU), o concunhado também obteve cargo relevante no TCU por seu “super-quase parentesco”. Ele é casado com Virgínia, irmã da esposa do Tiago Cedraz, o filho mandão.

Antigo protegido

Em 2015, o concunhado ganhou do presidente do TCU Aroldo Cedraz, pai de Tiago, a secretaria responsável pela área de Energia da corte.

Aos 45 do 2º tempo

O escolhido do ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) era outro, mas Daniel Maia ganhou na Casa Civil a indicação à ANP.

Agora vai

A definição do super-concunhado para a ANP fez um destacado ministro do TCU ironizar: “agora Aroldo Cedraz destrava a Eletrobrás”.

Faca e o queijo

O TCU já aprovou outorga a ser pega pelos futuros controladores ao governo, mas o relator Cedraz ainda terá de definir os termos da venda.

Então presidente Dilma durante sessão do impeachment no Senado. Foto: Agência Brasil

Criação de empregos na pandemia superou era Dilma

O ex-presidiário Lula não quer nem ouvir falar na ex-presidente Dilma em sua campanha, porque esse é o sonho dos adversários. Principalmente Jair Bolsonaro, que poderá comparar dados como criação de empregos. De 2011 a abril de 2016, antes do impeachment, o governo Dilma criou 2,8 milhões de novas vagas com carteira assinada. Desde 2019, apesar dos 2 anos de pandemia, o Brasil criou 3,2 milhões de novos empregos.

Sars-Dilma-2

Nos 12 meses antes do afastamento, o governo Dilma registrou perda de 1,82 milhão de postos de trabalho, dez vezes mais que em 2020.

Desempenho fraco

Ao longo dos 64 meses no comando do Planalto, o governo da petista Dilma Rousseff teve média de 44,3 mil empregos gerados por mês.

Quase o dobro

No caso de Bolsonaro, os dados do Caged vão até janeiro deste ano e em 37 meses, a média mensal é de 86 mil vagas formais criadas.

País rico é assim

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) detalhou o custo da volta do horário eleitoral “gratuito”. “Mais R$500 milhões do povo brasileiro”, disse ao lembrar que já pagamos fundão eleitoral de R$ 5 bilhões.

Novo, mas nem tanto

Candidato do PT à sucessão de Rui Costa na Bahia, Jerônimo Rodrigues foi coordenador de campanha da reeleição de Costa, em 2018. E era citado desde 2019 como o preferido do atual governador à sucessão.

Cenário nacional

A retirada das candidaturas de Jaques Wagner ao governo da Bahia, e de Rui Costa, ao Senado, pode revelar a intenção do PT na Bahia: apoiar ACM Neto (UB) tacitamente, em troca de apoio a Lula no segundo turno.

Pedala Pacheco

O presidente roda-presa Rodrigo Pacheco (PSD-MG) resolveu inovar e desobrigou uso de máscaras nas dependências do Senado. Virou alvo de piadas porque ainda não determinou a volta ao trabalho presencial.

Tragédia humana

Virou piada na internet artigo da revista The Atlantic, publicação favorita das elites norte-americanas, denunciando “desastre climático” que um ataque nuclear pode causar. Perdas humanas seriam efeitos colaterais.

Campanha máquina do tempo

O ex-presidiário e ex-presidente Lula tem espalhado lista com o que se comprava com R$200 em 2010 e hoje. Omite propositalmente que o valor equivalia a 40% do salário mínimo da época e só 16,5% do atual.

Sem humanidade

Segundo dados do governo do Reino Unido, até a semana passada menos de mil vistos humanitários foram distribuídos para refugiados da guerra na Ucrânia, enquanto mais de 22 mil pedidos foram registrados.

Cara a cara

O teletrabalho não deve durar muito tempo no mundo dos negócios. Segundo a assessoria onfly, o mercado de viagens corporativas deve atingir US$ 2 trilhões até 2028, o triplo de 2020, no auge da pandemia.

Pensando bem…

… no Dia do Consumidor, quem deveria pedir o dinheiro de volta era o pagador de impostos.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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