Governador de São Paulo, João Doria Foto: EFE/Sebastião Moreira
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistiu da decisão de abrir mão da candidatura ao Palácio do Planalto e vai manter a pré-candidatura à Presidência da República este ano. A oficialização da renúncia de Doria ao governo de São Paulo deve ser anunciada pelo chefe do Executivo paulista às 16h.
Mais cedo, Doria sinalizou a aliados e interlocutores que não seria mais candidato ao Planalto e que continuaria no governo paulista. Entretanto, lideranças tucanas viram a movimentação com desconfiança e acreditaram que a medida visava apenas ter garantias do PSDB de que sua candidatura a presidente estava assegurada.
A tal garantia veio. Então, no início da tarde, por meio de uma carta enviada pelo presidente nacional do partido, Bruno Araújo, a lideranças tucanas, o dirigente reafirmou que Doria era o candidato da sigla à Presidência.
– As prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a Presidência da República. E não há, nem haverá, qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido – afirmou Araújo.
Doria tem sofrido, porém, com o fraco resultado nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto e, por causa disso, tem sido pressionado por lideranças tucanas para desistir da candidatura ao Planalto. Uma ala do partido prefere o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que perdeu as prévias do PSDB no fim de novembro de 2021.
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