Dólar sobe 3 vezes em uma semana, graças a Lula

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Sérgio Lima/Poder 360

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Recentemente, o Brasil testemunhou uma série de alterações no valor do dólar, impulsionadas principalmente por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após comentários sobre cortes de gastos e a autonomia do Banco Central, houve movimentação significativa no mercado financeiro. Entenda como isso aconteceu.

Em 26 de junho, o presidente Lula questionou a necessidade de revisão de despesas governamentais. Essas falas tiveram um eco imediato nos mercados, fazendo com que o dólar alcançasse patamares elevados nos dias que seguiram. O episódio destaca como declarações políticas podem influenciar diretamente a economia de um país.

O que levou ao aumento súbito do dólar?

As declarações de Lula geraram incertezas em relação à política econômica do país, contribuindo para um aumento abrupto da cotação do dólar. Em particular, em 2 de julho, a moeda norte-americana atingiu o valor de R$ 5,67, o maior desde janeiro de 2022. Isso ocorreu após o presidente enfatizar a luta contra a “especulação” da moeda.

A estabilização veio após anúncios do governo sobre cortes consideráveis nas despesas obrigatórias previstas para o Orçamento de 2025. Especificamente, foram anunciados cortes de R$ 25,9 bilhões, o que foi suficiente para acalmar o mercado e contribuir para uma queda na cotação da mo-eda. No fechamento da semana, o dólar comercial foi cotado a R$ 5,46, reflectindo uma queda semanal de 2,27%.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, teve um papel crucial nessa mudança de perspectiva por parte do governo. Sua intervenção é vista como uma tentativa de apaziguar os ânimos do mercado, através da comunicação de medidas econômicas concretas destinadas a conferir maior estabilidade à economia brasileira.

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