O dólar comercial iniciou esta sexta-feira (10) em queda de 0,30%, cotado a R$ 4,9030 na venda. A moeda americana deve oscilar enquanto investidores aguardam a divulgação do índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos ainda nesta manhã.
Uma eventual aceleração nos preços indicará ao mercado que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) manterá em curso o ritmo de elevação da taxa de juros no país, o que potencialmente favoreceria a valorização global do dólar.
Na véspera, o mercado financeiro mundial fechou com forte viés negativo e empurrou a Bolsa de Valores brasileira para a quinta queda diária consecutiva.
O indicador de referência da Bolsa brasileira caiu 1,18%, a 107.093 pontos. Desvalorizações de empresas dos setores de mineração, siderurgia e petrolífero puxaram o Ibovespa para baixo. O dólar comercial subiu 0,59%, cotado a R$ 4,9180 na venda.
O segmento de commodities, um dos mais importantes do mercado acionário do país, foi prejudicado pela possibilidade de desaceleração da atividade econômica na China, principal consumidor desses materiais básicos. A Vale tombou 3,38%. A Petrobras perdeu 1,44%.
Medidas de contenção da Covid voltam a preocupar o mercado dias após o afrouxamento das restrições em Xangai, centro financeiro do país. O principal índice que acompanha ações de empresas dessa região fechou em queda de 1,05%.
No lado positivo da balança do mercado de ações do Brasil, a Eletrobras subiu 2,14% no dia da precificação das suas ações.
A companhia fixou em R$ 42 o preço em uma oferta que resultou na sua privatização, movimentando R$ 29,29 bilhões.
O valor definido na oferta pública ficou um pouco abaixo da cotação de R$ 43,04 das ações ordinárias da empresa negociadas nesta quinta.