Tenho acompanhado com determinada frequência, o que está sendo divulgado em algumas produções políticas, nas redes sociais de Barreiras. Claro que algumas procedem, ou mesmo podem até ocorrer, outras estão distanciadas completamente do fazer jornalístico.
O que de fato me surpreende é a inocência de algumas e a frequente divulgação sem o respaldo de fontes fidedignas. Coisas que nem o jornalismo comprado de hoje em dia, está praticando.
Infelizmente! Meras suposições que até divulgam serem informadas por “analistas políticos”. Sinceramente que no alto de meus 75 anos de idade e militando na informação barreirense por mais de 40 anos, desconheço a existência de um analista político nessa cidade. Mesmo porque isso requer um profundo conhecimento da questão que sinceramente, não reputo a ninguém, como capaz realmente de ser citado como tal.
O que tenho observado no decorrer do meu fazer crítico, quase que diário, é que alguns se arvoram a esse rótulo de “analista político”. Sem ofensas a ninguém, acredito que não passam de meros “chutadores opinativos”, ou pessoas trabalhando para o interesse de algum candidato. Ou até vivendo seu minuto de acerto na história.
Ser analista político, requer um pleno e constante acompanhamento do que aconteceu antes e como isso irá influenciar o presente. Uma tarefa de imensa complexidade devido as inúmeras alternativas em curso. Até mesmo um estudo comportamental do eleitorado e de suas tendencias. E o obrigatório uso de pesquisas qualitativas e quantitativas sobre o assunto e sua profunda análise imparcial.
E acredito que esse rótulo analítico, pode ter sido conferido a alguém que no passado ao acompanhar uma campanha em Barreiras, deu um chute e acertou a resposta. Pura sorte, nada de científico.
Outra inocência divulgada nos sites e blogs da cidade é que algum pré-candidato declarou que está na frente da campanha e que até divulgou os pontos percentuais. E então questionam a ausência de registro. Que inocentes!
Trabalho há 30 anos com pesquisa e posso afirmar com toda certeza que só quem sabe o resultado de uma pesquisa é quem paga por ela. E digo mais, ela não necessita ser divulgada.
Caso seja, terá sim que ter registro, pois é exigência da lei. Todavia, meus inocentes divulgadores, quem pode afirmar que mesmo divulgada conforme o que rege a Lei, ela será a verdadeira? Ela irá corresponder com a realidade buscada? Pensem nisso, ou continuem dando tiro no escuro. O velho IBOPE chutou tanto que até mudou de nome.
Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, yortube, zap e por todos os que amam o Brasil.