Para Maduro, Lula manteve a “pior das políticas” do governo Bolsonaro
Ditador venezuelano Nicolás Maduro e o presidente Lula (PT). (Foto: Ricardo Stuckert/PR).
A ditadura de Nicolas Maduro disse em nota que a decisão do Brasil de ser contrário a inclusão da Venezuela no BRICS é uma agressão ao país e um gesto hostil. A nota emitida na última quinta-feira (24), comparou o atual governo de Lula (PT) com o de seu principal adversário, Bolsonaro (PL).
“[…] através de uma ação que contraria a natureza e o postulado dos Brics, a representação da chancelaria brasileira (Itamaraty), liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que o ex-presidente Jair Bolsonaro aplicou durante anos à Venezuela, reproduzindo o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos desde os centros de poder ocidentais para impedir, por enquanto, a entrada da Pátria de Bolívar nesta organização, numa ação que constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções que foram impostas contra um povo corajoso e revolucionário, como o povo venezuelano”, diz trecho da nota.
Em outro trecho a ditadura do país sul-americano diz que o governo Lula manteve a “pior das políticas” implementadas pelo governo de Bolsonaro.
“O povo venezuelano sente indignação e vergonha por essa agressão inexplicável e imoral da chancelaria brasileira (Itamaraty), mantendo a pior das políticas de Jair Bolsonaro contra a Revolução Bolivariana fundada pelo comandante Hugo Chávez”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse durante a 16ª Cupula do Brics que a Rússia não compartilha do mesmo pensamento brasileiro sobre a Venezuela, “nossas posições não correspondem com as do Brasil em relação à Venezuela. Eu falo sobre isso abertamente, nós falamos sobre isso por telefone com o presidente do Brasil, com quem eu tenho uma relação muito boa, eu considero isso uma relação amigável”.
O país eslavo foi um dos principais apoiadores da integração do país sul-americano ao grupo de países emergentes. O presidente russo reconheceu a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano e expressou seu desejo de que o Brasil e a Venezuela resolvam suas questões.
DIÁRIO DO PODER
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