EFE/ SEBASTIAO MOREIRA
A disparada de casos de Covid-19 tem suscitado novos embates entre as instâncias do Poder Executivo. Enquanto o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cobra ação de estados e municípios para acelerar a vacinação e realizar mais testagens, os governadores unem-se para demandar assistência do governo federal nas adoções de medidas sanitárias para o enfrentamento à pandemia e abertura de leitos. Em meio à dinâmica e bate e rebate, o Brasil assiste a Ômicron dominar quase 98% das amostras sequenciadas sem que o país tenha ainda atingido o pico da nova onda, como avalia o Ministério da Saúde.
Pelas estimativas da pasta, baseadas nas análises do comportamento da nova variante em outros países, o Brasil está entrando na pior fase da nova onda. “Ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron”, já disse Queiroga, com base nas análises epidemiológicas semanais. O monitoramento indica a chegada a esse patamar até 20 de fevereiro, já que ele “acontece cerca de 45 dias após o início das infecções”, segundo o ministro.
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