DISCURSO DE AMEAÇAS

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Nada diferente do que já se podia prever, quando o novo ministro do TSE aproveitou seus minutos de fama para declarar publicamente o seu conceito, pelo propalado “estado de direito”, que ainda não consta nos anais na Constituição Brasileira. E Deus nos acuda se um dia constar!

Muito menos sobre democracia e, pior ainda, pelo que entende por liberdade de expressão. Isso deixa muito claro sua posição política, sua feroz militância e vontade de combater publicamente, qualquer crítica que se possa fazer contra as imaculadas urnas eletrônicas.

A questão de liberdade está explicita em nossa Constituição e por ser cláusula pétrea, dispensa qualquer comentário. Portanto, não cabe elaborar “cartinhas”, muito menos ler os “trabalhos literários”, dos ministros do Supremo. Basta ler e cumprir. Uma dificuldade grande, já que o último exemplar dela que havia no STF, foi entregue ao Presidente eleito no dia de sua posse, pela Ministra Rosa Weber.

Como para os leigos, os apaixonados, os iludidos e todos os que não conseguem sobreviver sem corrupção, estão insatisfeitos com o “andar da carruagem”, o verdadeiro discurso de ódio autoritário, parte então da figura caricata que hoje está à frente do STE.

A pergunta que não pode ser calada diz respeito ao que esperar de lisura nas próximas eleições? Somos então todos idiotas? Não conseguimos perceber que o jogo é de baralho marcado? Que o árbitro da questão eleitoral já escolheu o time que vai ganhar?

Pois bem! Vamos adiante! Com todas essas dúvidas e certezas, esperamos com muita fé que tudo se resolva sem qualquer conflito. Coisa que fica cada dia mais difícil, devido as constantes provocações, arbitrariedades, impertinências e demais episódios, nunca vistos em qualquer outra campanha política presidencial, registrada por nossa História.

Discordo que o bom cabrito é o que não berra. Pois se berra é que está vivo. O que não berra é o cabrito morto. E creio que nós, conservadores, respeitadores dos conceitos familiares, seguidores de nossa crença religiosa ou não, estamos muito vivos e atentos.

Guto de Paula                                                                                        

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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