Dirigente do PT não quer volta de Marta Suplicy após traições

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Valter Pomar defende que haja uma votação sobre o retorno da ex-prefeita à sigla

Marta Suplicy Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT) não quer que Marta Suplicy retorne à legenda por temer uma nova traição. Em seu site, Valter Pomar, dirigente nacional da sigla, defende a abertura de uma votação para decidir se a legenda receberá a ex-prefeita de volta. Caso ocorra, garantiu que votará contra.

– Defendo que o assunto seja levado a voto no diretório nacional do PT e, assim sendo, votarei contra – declarou ele.

Marta se elegeu senadora pelo PT, mas deixou o partido em 2015, após 33 anos de filiação, e juntou-se ao PMDB. No ano seguinte, ela votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff, embora tenha buscado manter a proximidade com Lula. Os atos foram considerados uma traição à legenda que a abrigou inicialmente.

Em 2021, Marta assumiu o comando da Secretaria de Relações Internacionais no governo de Ricardo Nunes (MDB), mas decidiu abandonar o atual prefeito e se aliar ao seu maior concorrente nas próximas eleições: Guilherme Boulos (PSOL). A atitude reforçou o vínculo da sua imagem à falta de fidelidade política.

Para ser vice do psolista, Marta precisa se filiar novamente ao PT. Isso porque, devido ao apoio do presidente Lula a Boulos, a sigla petista tem o direito de definir o nome que vai compor a chapa com ele.

Marta decidiu abandonar o governo Nunes após conversar com Lula, na última segunda-feira (8) e aceitar ser vice na chapa de Boulos. Ela já negociava o retorno ao PT desde 2023.

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