Diplomatas passam vergonha explicando ligação Lula-Hamas

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À coluna, diplomatas brasileiros que chefiam postos no exterior até se esforçam, mas encontram dificuldade para conter o desgaste do petista. (Foto: Xenia Antunes/Creative Commons. )

Cláudio Humberto

Diplomatas brasileiros estão passando vergonha, no exterior, chamados a explicar eventual “ligação” do presidente Lula (PT) ao grupo terrorista Hamas. Em declaração que, além de relativizar o ataque terrorista, nem sequer cita o Hamas como autor das atrocidades, Lula colocou o Brasil novamente no lado errado do conflito, a exemplo do que já havia ocorrido em relação à invasão e ataque da Rússia na Ucrânia. As relações entre Lula e o Hamas surpreenderam aqueles que conhecem pouco o petista.

Ligações perigosas

O senador Sergio Moro (União-PR) destacou, domingo, a mensagem em que o grupo terrorista cumprimentou Lula pela vitória, em 2022.

Elogio é cumplicidade

Aliados, PT e Psol deram apoio “à causa palestina” e evitaram críticas aos terroristas que executaram e sequestraram jovens e até crianças.

Imagem em declínio

À coluna, diplomatas brasileiros que chefiam postos no exterior até se esforçam, mas encontram dificuldade para conter o desgaste do petista.

Acabou-se o que era doce

E Europa desistindo de Lula: “ainda prevalecem suspeitas de corrupção, mas o episódio da Ucrânia foi letal”, explica um experiente embaixador.

Ives Gandra Martins, um dos mais admirados juristas brasileiros.

Ives Gandra diz que ‘guardião do Supremo’ faz falta

O jurista Ives Gandra Martins considera que o Supremo Tribunal Federal (STF) precisa voltar ao período de Moreira Alves, referindo-se a um dos mais respeitáveis ministros da História da Corte, segundo nota divulgada nesta segunda-feira (9). Ele lembra que era comum se afirmar na época que “o Supremo é o guardião da Constituição e Moreira Alves é o guardião do Supremo”. Martins avalia que “no dia que o STF for só Poder Judiciário, haverá mais harmonia entre os Poderes e paz política”.

Ativismo inexistente

Alves foi um dos ministros mais qualificados e um líder do STF que inspirava e praticava independência e bom senso, afastando o ativismo.

Critério de escolha

Ives Gandra é contra mandato no STF, para evitar contaminação política ainda maior na Corte. “A solução é mudar o critério de escolha”, defende.

Respeito à Constituição

Ele não critica a qualidade dos ministros. E pede o STF refluindo para o que a Constituição ordena sobre independência e respeito entre poderes.

Plínio tinha razão?

Voltou a circular com simpatia no Senado proposta do constituinte Plínio de Arruda Sampaio que limitava a composição do STF a 9 ministros e o STJ a 15, escolhidos entre magistrados ao menos com 20 anos de experiência, todos para mandato de 12 anos, sem direito a recondução.

Posição

Parlamentares exigem do governo brasileiro que reconheça o Hamas como grupo terrorista. “Matar e sequestrar civis indefesos são atos terroristas e criminosos. Horror e barbárie”, diz Sérgio Moro (União-PR).

Internet implacável

O canal apagou, mas a internet não perdoa e viralizou vídeo em que o jornalista Marcos Sussekind deu indignada aula de História a colegas ignorantes que usaram mentiras como “genocídio contra palestinos”. Ele mostrou a essa gente atrasada que vítimas de genocídio são os judeus.

Apoiou, dançou

Projeto na Câmara criminaliza apoio a grupos terroristas como o Hamas, com pena de até 5 anos de cadeia. O autor, Abilio Brunini (PL-MT), diz que a ideia é marcar a repulsa do Brasil ao terror, no plano internacional.

Boa iniciativa

A projeção da bandeira de Israel na cúpula do Senado ocorreu após solicitação do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador é de família judia.

Viralizou

O ataque covarde do Hamas impulsionou publicação do grupo terrorista parabenizando Lula pela eleição. O artigo, publicado no site do Hamas, é intitulado “Hamas congratula Lula da Silva pela vitória eleitoral”.

Câmara Tour

Em semana curta no Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira, embarca nesta terça (10) para dez dias no exterior. Lira e vários outros deputados irão à Índia e China. Retornam somente no dia 20.

Delícias do poder

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também deixam o Brasil. Senador e ministro cumprem agenda na Europa em semana de Brasília esvaziada.

Pensando bem…

…não se faz política com terrorismo.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO

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