Em post no X, ex-Twitter, Dino “lamentou” o triplo assassinato e mencionou “solidariedade”(Foto: Tom Costa / MJSP).
Rodrigo Vilela
O ministro da Justiça, Flávio Dino, terá de conviver com sua inacreditável decisão, na véspera da chacina que vitimou os médicos na orla da Tijuca, de suspender o envio de 300 policiais da Força Nacional de Segurança para ajudar a proteger o Rio. Em post no X, ex-Twitter, ele “lamentou” o triplo assassinato e mencionou “solidariedade” etc. Mas não dedicou uma só linha de sua lacração para pedir desculpas às famílias e aos cariocas, tampouco a turistas assustados, que correram em fuga para o aeroporto.
Debandada no Rio
O congresso médico foi esvaziado pela decisão dos participantes de abandonarem o Rio, neste País dominado pelo crime. Que vergonha.
Chocante incapacidade
A incapacidade das autoridades é chocante. Ainda pela manhã, a Band registrou assalto a uma hóspede na porta do mesmo hotel dos médicos.
É preciso ter lado
No blábláblá das redes sociais, presidente, ministros e demais políticos não são capazes de mostrar de que lado estão, na guerra contra o crime.
Reino da hipocrisia
Foi o Psol, “solidário” às famílias, que obteve no STF a ordem lacradora para melhorar presídios que “hospedam” suas excelências os bandidos.
O projeto já tem licença dos governos, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e lideranças que representam 12 mil indígenas. (Foto: TV Brasil)
Potássio é nova matriz econômica na Amazônia
Após análise dos órgãos ambientais e dos gestores do Amazonas, a etnia indígena Mura também aprovou o Projeto Potássio Autazes, que prevê investimentos bilionários na instalação de uma mina do fertilizante no Estado. A anuência dos povos originários era o principal argumento do Ministério Público para se opor ao projeto. Representante dos indígenas, José Cláudio Pereira comemorou o projeto, iniciado em 2019. Ele o considera mesmo “o avanço econômico de Autazes e do Estado”.
Longo processo
O projeto já tem licença dos governos, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e lideranças que representam 12 mil indígenas.
Fundamental
Para o governador Wilson Lima, o potássio, essencial à produção agrícola como fertilizante, constitui a nova “matriz econômica do Estado”.
Crescer é preciso
A Potássio do Brasil investirá US$2,5 bilhões (R$13 bi) nos próximos 20 anos em Autazes e pode atender a 20% da demanda nacional.
Ministro pernas curtas
É um vexame a ignorância do ministro do Trabalho. Se Lula mentiu nos EUA, com a fake news do “fraldão” de motoboys, Luiz Marinho disse que o Brasil “é o mercado ‘nº 1’ do Uber no mundo”. Se não é ignorância, grave para um ministro, é outro que recorre a mentira como argumento.
Attenzione pickpocket
A Aneel, que costuma ignorar consumidor que banca seus ricos salários, estuda aumento na tarifa de luz em estados do Norte. O previsto é de 44,4% no Amapá; 22% no Acre; 20,6% no Piauí e 16,1% em Rondônia.
Governistas contra STF
Até governistas se mexeram para limitar decisões do Supremo Tribunal Federal ao que a Constituição prevê. Projeto do senador Flávio Arns (PR), do PSB de Alckmin e Dino, propõe mandato de 15 anos de no STF.
Banana à Justiça
Há 16 anos José Serra tenta receber indenização da esposa de Ciro Gomes por danos morais. A dívida já passa dos R$447 mil. A Justiça teve de bloquear a conta bancária, mas nem de longe tinha o valor devido.
Holofotes, por favor
Na esteira do gravíssimo crime que vitimou irmão de deputada do Psol, nesta quinta (5), Jandira Feghali (PcdoB-RJ) foi se queixar a Alexandre de Moraes de suposta “ameaça de morte”. Não sem chamar a mídia.
Data marcada
O TSE marcou para terça (10) a condenação, ops, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em três ações, por supostos crimes eleitorais em lives e uso do Alvorada e Planalto, onde trabalhava e morava.
Fake news climática
Mecias de Jesus (Rep-AM) chamou de “narrativa criminosa e falsa” atribuir a seca no Amazonas a desmatamento. “Se trata de um fenômeno climático, sazonal que tem sido registrado desde 1800”, disse o senador.
Sob investigação
O Tribunal de Contas da União vai apurar contrato de R$285 milhões do Ministério da Saúde com uma empresa de apenas um funcionário. Há ainda pedido de auditoria apresentado por Nikolas Ferreira (PL-MG).
Pensando bem…
…hostilizando aplicativos que garantem empregos e renda no País, Luiz Marinho já pode assumir o ministério do Atraso e Desemprego
DIÁRIO DO PODER