Dino: “Não é perseguição, é justiça quanto ao passado”

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O ministro da Justiça diz que tem o dever de investigar acusados e denunciados

Flávio Dino Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez uma publicação neste domingo (20) para dizer que ações do governo federal não são perseguição política, mas sim “justiça”, visando em melhorar o país.

Sem comentar a qual assunto se referia, Dino criticou o governo anterior ao falar sobre o discurso contra vacina e os projetos pró-arma do ex-presidente Jair Bolsonaro.

– O Brasil viveu um quadro de anomia, em que o absurdo era naturalizado: discursos contra vacinas; armamentismo irresponsável; crimes ambientais; agressões aos Poderes e ao pacto federativo. Delinear esse diagnóstico é essencial para entender o que estamos fazendo nos últimos meses: uma reconstrução institucional para recolocar o país nos trilhos da Constituição – escreveu o ministro.

Dino também falou que sua pasta está aplicando as leis existentes contra acusados de crimes. Provavelmente, se referindo aos aliados do ex-presidente como o tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, que é ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general do Exército Mauro César Lorena Cid, que é pai de Mauro Cid; o tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e o advogado Frederick Wassef. Todos eles foram alvo de uma operação da Polícia Federal na semana passada.

– No Ministério da Justiça, temos as LEIS como referência inafastável, para que possamos alcançar segurança jurídica. E as leis mandam que acusados de crimes sejam investigados, denunciados e julgados. Portanto, não se trata de escolhas, e sim de deveres. Esses deveres estão sendo cumpridos, nos limites das nossas atribuições, a fim de que tenhamos sanção e prevenção na medida necessária. Não é “perseguição”, é JUSTIÇA. E só com justiça quanto ao passado teremos um futuro melhor – declarou o ministro.

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