Ex-presidente Dilma Rousseff. (Foto: Agência Brasil)
Mael Vale
A Fundação FHC rebateu às declarações da ex-presidente petista Dilma Rousseff sobre o regime militar no Brasil, especialmente a memória de Rubens Paiva, que foi abordada no filme Ainda Estou Aqui.
Atualmente presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma disse que a história de Paiva foi possível graças à criação da Comissão Nacional da Verdade durante seu governo, que investigou os crimes da ditadura. Ela mentiu.
Em resposta, a Fundação FHC lembrou que, antes da Comissão da Verdade, já existia a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos, criada em 1995, no primeiro ano do governo de Fernando Henrique Cardoso.
A fundação destacou que FHC foi o primeiro presidente a reconhecer as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar. Além disso, a certidão de óbito de Rubens Paiva foi emitida em 1996, também na gestão tucana.
A Fundação FHC observou que a ex-presidente não mencionou a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos, que foi criada antes da Comissão da Verdade.
“A ex-presidente deixa de mencionar que, antes da Comissão da Verdade, houve a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos, criada em 1995 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o primeiro a reconhecer as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar. Na história, não se constrói nada do zero”, afirma a fundação.