Desmatamento com Lula foi o dobro de Bolsonaro

Coluna do Cláudio Humberto
Dados do INPE mostram que foram 72,2 mil km² desmatados nos primeiros três anos do governo Lula e 34 mil km² no mesmo período do governo Bolsonaro. Foto:Divulgação/Ibama/Arquivo

A campanha do petista Lula tenta usar o desaparecimento do jornalista e do indigenista para alardear que promoverá o “desmatamento zero” na Amazônia, se for eleito. O problema é que, segundo dados do INPE, a Amazônia Legal teve 72,2 mil km² desmatados nos primeiros três anos do governo Lula. A área é mais que o dobro (exatos 112,3%) maior que os 34 mil km² registrados no mesmo período do governo Bolsonaro

Entre os grandes

O maior desmatamento da História do Brasil foi em 1995 com FHC: 29,1 mil km². Lula é segundo e terceiro com 27,8 mil (2004) e 25,4 (2003).

Conjunto da obra

Lula promete agora o desmatamento zero, mas em oito anos “permitiu” o desmatamento de 125,5 mil km². Média de 15,7 mil km² por ano.

Curiosidade

Apesar do alarde de ONGs, a média de desmatamento de Bolsonaro na Amazônia é quase 30% menor que a de Lula: 11,3 mil km² por ano.

Ela mandou bem

Os governos Dilma Rousseff foram catastróficos para economia, mas têm o melhor resultado com média de 5,6 mil km² desmatados por ano.

O Brasil se tornou um dos líderes com redução de -2,1% na emissão de gases poluidores de 2015 a 2020, segundo dados da União Europeia. Foto: Pexels

Fake news sobre poluição chega ao horário nobre

A sanha de falar mal do Brasil é antiga entre intelectuais, jornalistas e especialmente políticos, habituados a mentir para estrangeiros. Mas fake news em horário nobre é raridade. Ao contrário da lorota de que o Brasil seria um dos que mais poluem, a verdade é que está em 12º na lista dos emissores de gases de aquecimento e responde só por 1,3% da poluição mundial, segundo JRC, Centro de Pesquisa Conjunta da União Europeia.

Pedala Trudeau

Com 1,5%, o elogiado Canadá, mesmo sem grande risco de queimadas, emite mais gases do efeito estufa, poluindo o planeta, que o Brasil.

Quase a metade

Segundo o relatório, a China responde por 32,5% e é o único dos cinco maiores que aumentou as emissões. Os EUA emitem 12,6% do total.

Fila é grande

União Europeia emite 7,3%, a Índia 6,7% e a Rússia 4,7%. Antes do Brasil ainda há Japão, Irã, Coreia do Sul, Indonésia e Arábia Saudita.

Oportunismo rastaquera

Deveriam pedir desculpas públicas suas excelências do Senado, da Câmara e até do CNJ pela tentativa oportunista de politizar a tragédia que vitimou Dom Phillips e Bruno Pereira. Oportunismo rastaquera.

Que horror

A comissão o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), incluía um fotógrafo famoso e um ator que se destaca mais pela militância partidária. Difícil imaginar o que a dupla faria de útil, exceto um posar para o outro.

Ao voto, senhores

Os presidentes dos últimos tempos no TSE têm demonstrado tanto apego a discursos políticos, sob os holofotes da eleição próxima, que poderiam aproveitar o embalo e disputar mandato eleitoral.

Detalhe importante

Adolfo Sachsida (Minas e Energia) lembrou detalhe da privatização da Eletrobras que levou a investimento recorde: “Leva as concessões quem oferece maior investimento privado e não quem paga a maior outorga”.

Parceria reeditada

Entre os 12 senadores que votaram contra o projeto que limita o ICMS para reduzir o preço de combustíveis, sete são do PT e três do MDB, que juntos reeditam a “parceria” que elegeu Dilma Rousseff. Deu no que deu.

Tamanho do rombo

O início das negociações da Eletrobras teve registro do presidente da empresa, Rodrigo Limp. Ações estão cotadas a valor sete vezes maior que entre 2012 e 2015, período de prejuízo de mais de R$ 31 bilhões.

Sol desperdiçado

O Brasil consumiu 500 terawatts hora em 2021. Segundo Abrasol, 7% só para aquecer água para o banho ao custo de R$24,5 bilhões. Se fossem usados aquecedores solares, o custo cairia para R$2,5 bilhões.

Motivo de preocupação

A alta de casos de covid-19 no Distrito Federal, assim como no Brasil, levou o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, a determinar o rodízio de servidores até o dia 24 de junho para diminuir o contato.

Pensando bem…

…foi-se o tempo em que chuva de urina era coisa de estádio de futebol. Hoje é coisa de comício.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Deixe uma resposta