Desemprego volta a subir no país após quedas consecutivas

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Última alta da taxa de desocupação tinha acontecido na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022

Desemprego voltou a aumentar no Brasil Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

A taxa de desocupação no país subiu de 7,9% no trimestre terminado em dezembro de 2022 para 8,4% no trimestre até janeiro de 2023, o primeiro avanço em um ano. A última vez que a taxa de desocupação tinha crescido foi na passagem de dezembro de 2021 (11,1%) para janeiro de 2022 (11,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – saiu de em 57,4% no trimestre até outubro de 2022 para 56,7% no trimestre até janeiro de 2023. No trimestre terminado em janeiro de 2022, o nível da ocupação era de 55,3%.

OCUPADOS CONTRIBUINDO PARA A PREVIDÊNCIA
O IBGE informou ainda que o Brasil tinha, até janeiro de 2023, 63,739 milhões de ocupados contribuindo para a Previdência, terceiro maior contingente da série histórica. No entanto, a proporção de ocupados que contribuem para a Previdência foi de apenas 64,6% no trimestre até janeiro de 2023, montante que já ultrapassou os 66%.

CARTEIRA ASSINADA
Segundo o IBGE, o trimestre encerrado em janeiro de 2023 mostrou uma abertura de 190 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2022. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 2,257 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,813 milhões no trimestre até janeiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 13,108 milhões, 264 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até janeiro de 2022, foram criadas 725 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 111 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,299 milhões. O resultado significa 277 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes. O número de empregadores encolheu em 179 mil em um trimestre. Em relação a janeiro de 2022, o total de empregadores cresceu 186 mil.

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