População ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho deste ano, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado apresentado nesta sexta indica que esse é o menor patamar para o período desde 2015, quando a taxa ficou em 8,4%. O número de desempregados, por sua vez, recuou 15,6% em relação ao trimestre anterior, chegando a 10,1 milhões de pessoas. Isso representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por trabalho no país.
Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,2%. No trimestre móvel até maio, a taxa de desocupação estava em 9,8%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.652 no segundo trimestre. O resultado representa queda de 5,1% em relação ao segundo trimestre de 2021.
A população ocupada, por outro lado, é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Esse contingente foi estimado em 98,3 milhões, uma alta de 3,1% frente ao trimestre anterior. São 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho, sendo 1,1 milhão na informalidade. Na comparação com o mesmo período de 2021, a alta é de 8,9 milhões de trabalhadores.
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