Ex-juiz da Lava Jato, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro – Foto: Marcos Corrêa.
Cláudio Humberto
Maiores derrotados com a aprovação, na Câmara e no Senado, da medida provisória autorizando a venda direta de etanol aos postas, as atravessadoras de combustíveis foram à forra, chamando para uma conversa Sergio Moro (Podemos), rival do presidente Bolsonaro nas eleições de 2022. Pior é que o principiante Moro foi. Como ex-juiz da Lava Jato, Moro deveria estar ciente das conversas que deve evitar.
Prendendo pelo rabo
Empreiteiras são passado: magnatas da distribuição de combustíveis são atualmente os maiores financiadores de campanhas eleitorais.
Falta investigar, MPF
A fortuna das distribuidoras tem sido cevada pela resolução esperta da agência reguladora ANP, que garantiu o rentável cartório por 11 anos.
Cartório bilionário
Desde 2009, a ANP obrigava os produtores a vender todo seu etanol às distribuidoras, proibindo a venda direta aos postos.
Questão de justiça
A nova lei faz justiça ao consumidor, que logo pagará menos, e ao produtor de etanol, até agora proibido de exercitar a livre iniciativa.
A floresta permanece intacta em 94% do Estado do Amazonas e 84% de toda Amazônia legal.
Desmatamento cai ao menor nível da série histórica
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que os alertas de desmatamento do Deter no mês de novembro somaram 249,5 km², o menor da série histórica para o mês. O fato teve de ser reconhecido por ONGs como o Greenpeace, que engoliu seco, mas minimizou dizendo que isso não se deveu a “nenhum ato do atual governo”. Querem fazer crer que as pessoas desistiram de desmatar.
O bom se esconde
Ignorada na imprensa, a queda do desmatamento em relação a novembro do ano passado foi de 19,46% e 55,7% em relação a 2019.
Passou batido
Houve quedas semelhantes em julho e agosto, piores meses devido à seca. Em relação a 2020, a queda foi de 10% e 32%, respectivamente.
Acumulado do ano
Apesar da pior seca em 91 anos, Brasil deve fechar 2021 com pequena queda na área com avisos de desmatamento, segundo dados do Inpe.
Mais dois coleguinhas
A opção de Sergio Moro e Deltan Dallagnol pela política os coloca na planície, como qualquer político. Abdicaram da missão que encantou os brasileiros para virar coleguinhas daqueles que investigaram.
Números históricos
Pode-se criticar Moro e Dallagnol, mas ninguém lhes tira a condenação de 174 corruptos, ações que obrigaram os ladrões a devolverem R$4,3 bilhões e mais R$12,7 bilhões recuperados em acordos de leniência.
Vai que é tua, TSE
Para blindar o sistema do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga deveria pedir ao ministro Luis Roberto Barroso para acionar os técnicos do TSE, que hackers “jamais invadiram”. A boa idéia é de Ana Paula Henckel, heroína do vôlei brasileiro e comentarista da Jovem Pan.
Policiar assim é mole
Enquanto a Policia Militar do DF persegue nas ruas carros cujas placas indiquem débitos no Detran, bandidos seguem felizes e soltos. Como aquele que flanava foragido havia 6 anos até matar uma idosa, dia 9.
Dedos cruzados
O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) diz que as chances de Geraldo Alckmin virar vice na chapa de Lula em 2022 são de “99%”. É só torcida: ele sonha com Alckmin fora da disputa.
Tá fácil pra ninguém
“Ricos” também começam a sentir efeitos da crise econômica que afeta o mundo e decorre da pandemia. Saques de fundos de ações e multimercados somaram R$11 bilhões, só em novembro.
Reforço rápido
A eficiência da vacinação contra covid no Brasil é tão impressionante que até agora, sem que poucos tenham percebido (ou admitido), 20,2 milhões de brasileiros já tomaram a dose de reforço vacinal.
Adaptação
Com a crise nas cadeias de suprimentos que impactou fortemente o setor automobilístico, o valor dos carros usados subiu e provocou alta nas locações de longo prazo, as chamadas “assinatura de veículos”.
Pensando bem…
…não bastasse o vírus real que causou a pandemia, o Brasil ainda tem de lidar com hackers e vírus digitais.