Foto: Marcos Corrêa / PR
O deputado Rodrigo Maia (sem partido-RJ) virou alvo de colegas na semana passada por ter defendido a decisão da ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), contra emendas de relator.
Eles lembram que esse uso surgiu na gestão de Maia na Presidência da Casa, em 2019, quando o Congresso emplacou valor de R$ 30 bilhões das chamadas RP-9.
Após acordo com o governo, então pressionado, o relator manteve cerca de R$ 20 bilhões sob seu controle para 2020, o que se repetiu em 2021.
Mas há diferença. Maia viveu em atrito com Bolsonaro, o que dificultou o uso das RP-9 com o volume e intensidade que é realizado agora.
Maia afirma que a ideia da criação desse tipo de emenda foi de Cacá Leão (PP-BA) que, por coincidência, diz ele, é líder do PP hoje, partido de Arthur Lira (AL).