
Capitão Alberto Neto (PL-AM) – Foto arquivo Assessoria
Maria Fernanda
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) criticou, nesta terça-feira (11), a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e solicitou o afastamento imediato do presidente João Fukunaga, apontando um déficit bilionário no fundo de pensão.
“Este rombo de R$ 14 bilhões e rendimento de apenas 1,58% na Previ mostra que este desgoverno não tem competência nem para indicar gestores”, afirmou o parlamentar.
No documento encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), Alberto Neto pede a abertura, em caráter de urgência, de uma auditoria na Previ. Segundo ele, o fundo registrou um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024, um contraste significativo com o superávit de R$ 5,5 bilhões no ano anterior.
“A situação da Previ é alarmante, os números são assustadores. O fundo, que deveria garantir a segurança financeira de milhares de trabalhadores, enfrenta um rombo bilionário que expõe a incompetência da sua administração”, declarou.
O deputado ressaltou que, em 2023, quando Fukunaga foi nomeado presidente da Previ, já havia questionado o Ministério da Fazenda sobre os critérios da escolha. Ele criticou a falta de experiência do gestor para ocupar o cargo.
“A nomeação de um presidente sem a qualificação necessária para comandar um dos maiores fundos de pensão do país jamais daria certo. Ele não possui a experiência exigida por lei para ocupar o cargo, e mesmo com essa falta de capacidade técnica, ele continua à frente da Previ e está levando o fundo para um cenário de incerteza e insegurança”, explicou.
Alerto Neto alertou que a indicação de dirigentes despreparados para cargos estratégicos coloca em risco o patrimônio dos participantes e aposentados da Previ. Ele destacou que o impacto do déficit bilionário pode comprometer os benefícios futuros dos segurados, minando a confiança no sistema previdenciário.
“Essa tragédia foi anunciada há muito tempo. Por isso, é urgente e imediato o afastamento do presidente Fukunaga. Manter um gestor sem qualificação no comando, mesmo diante de um déficit histórico, é um desrespeito aos milhares de trabalhadores que contribuíram para o fundo com a expectativa de um futuro seguro”, concluiu o deputado.
DIÁRIODO PODER
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