Deputado pede posição de Lira após denunciar ameaça de Dino

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General Girão (PL-RN) protocolou requerimento de providência, em regime de urgência.

Deputado General Girão (PL-RN). Foto: Agência Câmara.

Deborah Sena

Além de registrar denúncia em boletim de ocorrência, no plenário da Câmara dos Deputados e na Comissão de Segurança Pública, o deputado general Girão (PL-RN) pediu, em regime de urgência, uma providência da Casa sobre o episódio em que o Ministro da Justiça, Flávio Dino, o teria ameaçado, ao recomendar: “se cuide, deputado”, acompanhado por seguranças, e fazendo atribuição pejorativa.

“Você é um moleque”, teria dito o ministro de Lula na versão contada por Girão.

No referido dia (14 de setembro), por volta das 20h (vinte horas), próximo ao saguão principal do portão B, do Aeroporto Santos Dumont (RJ), o Ministro da Justiça, Flavio Dino, tentou intimidar o Deputado Federal General Girão, desferiu tapas no peito, ameaçou sob as palavras de “se cuide, Deputado e, ato continuo, saiu ofendendo o Parlamentar chamando-lhe de “moleque”, detalha o documento endereçado ao presidente da Câmara, deputado Artur Lira (PP-RS). 

O documento reprova a suposta conduta do ministro, que teria se irritado com um gesto de contrariedade, feito pelo deputado, com o balançar da cabeça, ‘em sinal de reprovação ou negação’, ao avistar o ex-governador do Maranhão.

Essa não é a conduta que se espera de um membro Poder Executivo contra qualquer cidadão que seja. Pior ainda contra um representante eleito pelo povo brasileiro, em especial, o Rio Grande do Norte. Por isso, requer imediata providência do departamento jurídico da Casa para que a conduta criminosa seja devidamente investigada, punida e devidamente repudiada pela gravidade do caso”, completa o documento. 

Procurada, a assessoria do ministro adicionou um esclarecimento: “Não houve agressão física“.  De acordo com a versão apresentada pela equipe ligada à Dino, “diante de xingamentos proferidos pelo citado senhor, que o Ministro não conhecia, a reação foi aproximar-se e pedir para o agressor deixar de ser mal-educado e grosseiro”. 

DIÁRIO DO PODER

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