Ameaça de praticar o crime de invasão de terra motivou a representação
João Pedro Stedile, chefão do MST. (Foto: Marcelo Ribeiro).
Mael Vale
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a prisão preventiva do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile. Veja aqui a íntegra.
A ação foi protocolada devido às declarações de Stedile, que afirmou que as invasões de terra devem aumentar em 2024.
“Protocolamos na PGR pedido de inquérito e PRISÃO PREVENTIVA de João Pedro Stedile, líder do MST, por incitar desordem e criminalidade. Suas declarações sobre aumentar invasões ilegais em 2024 são inaceitáveis”, declarou o parlamentar no X, antes conhecido como Twitter.
No documento, o parlamentar cita o aumento nos números de invasões em 2023.
“No ano passado, o primeiro novo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o número de invasões (71) já havia superado o total dos quatro anos anteriores (do ex-presidente) Jair Bolsonaro (62)”, afirmou.
Na ação, Sanderson acionou a procuradoria para apurar possível prática de “incitação de esbulho possessório”.
“Aqui no Sul os produtores rurais não vão aceitar invasões de propriedade privada. Está evidente que está em curso uma jogada ensaiada entre MST e Governo Lula, para que as ações truculentas e ameaçadoras do MST voltem a assustar o campo. Por isso acionei a PGR, para responsabilizar criminalmente o líder do movimento”, disse o parlamentar.
Como já mencionado na coluna Cláudio Humberto do Diário do Poder, Stedile e o MST tem elos com o PT. O chefão do movimento, inclusive, foi um dos membros da comitiva de Lula na primeira viagem internacional do terceiro mandato do petista. O tour pela China que enfureceu a oposição, levando o assunto até a CPI do MST.