Deputado diz que prisões dos que estavam no acampamento são ilegais

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Sanderson acredita que as prisões ocorreram ‘para dar um resposta ao governo e não para fazer justiça’

Acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Matheus Antunes

Francine Marquez

Após uma visita de inspeção no presídio da Papuda, nesta quinta-feira (17), o deputado Sanderson (PL-RS) afirma que são ilegais todas as prisões das pessoas que estavam no acampamento montado em frente ao QG do Exército. 

“Eles fizeram um auto de prisão em flagrante coletivo, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e é isso que tem incomodado todas as pessoas que têm bom senso”.

O deputado ressalta que a maioria dos presos não participou dos atos de vandalismo, eles ficaram no acampamento. 

“Grande parte, 90% das pessoas ficaram no acampamento e estão presas. As pessoas estão presas lá, muito mais para dar uma resposta ao governo de plantão, do que para fazer justiça”.

Após conversar com alguns detentos e com a direção da Papuda, Sanderson pôde comprovar que a maioria dos homens não tem antecedentes criminais e não participaram dos atos de vandalismo. 

O gaúcho defende uma punição severa para todos que praticaram ataques às sedes dos Três Poderes, mas ressalta que é preciso fazer uma diferenciação dos casos. 

“Isso não quer dizer que nós vamos aplaudir e apoiar o vandalismo, não! Somos contra aqueles que vandalizaram, que quebraram, que danificaram, eles têm que ser duramente penalizados. Punidos até para evitar casos futuros”.

O parlamentar vai visitar o presídio feminino do Distrito Federal da Colmeia, nesta sexta-feira (17).

DIÁRIO DO PODER

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