Deputada afirma que Janja, ao contrário da antecessora, ‘só quer aparecer’

Destaque
Janja se esbaldou no carnaval da Bahia, enquanto São Paulo contavam dezenas de mortos na tragédia-

Cláudio Humberto

A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que Janja “só quer aparecer” e, mais que isso, “aparecer por aparecer”, ao fazer um paralelo com as atitudes de Michelle Bolsonaro. A deputada afirmou ao Diário do Poder, em entrevista inédita, que “não tem como não comparar” a mulher de Lula à ex-primeira-dama, que “se pautou pela discrição, elegância e pelo trabalho social”. Criticou Janja por “sambar na cara do povo no Carnaval, na Bahia” enquanto eram contados cadáveres no litoral paulista.

Bia Kicis não vê como comparar a postura de Janja com a da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Atitude lastimável

Bia Kicis definiu a folia de Janja no Carnaval como “lastimável” e que a atitude “chocou a população brasileira”.

Pergunta aos céus

“Esse tipo de comportamento realmente deixa a gente pensando: ‘meu Deus!, que a gente fez para merecer isso?’”, desabafou a deputada.

Trabalho fala

Kicis destacou o trabalho de Michelle com vulneráveis, surdos e raros: “Ela não queria aparecer. Aparecia por causa do seu trabalho”.

Madame no poder

A atual primeira-dama, que adora holofotes, ganhou cargo e até gabinete no Palácio do Planalto, o que também tem sido criticado pela oposição.

Presidente Lula diz não pensar mais em lista tríplice. Foto: Marcelo Camargo/ABr

Ignorar lista tríplice é vingança de Lula contra MP

Faz parte do plano de retaliações do presidente Lula (PT) imitar os antecessores Michel Temer e Jair Bolsonaro e ignorar a lista tríplice de uma entidade de procuradores na escolha do futuro procurador-geral da República. “Não penso mais em lista tríplice”, disse, contando a lorota de que abandonara o cacoete sindicalista. Lula adquiriu verdadeiro horror ao Ministério Público Federal, que responsabiliza por sua condenação e os 500 dias de cadeia que cumpriu por corrupção e lavagem de dinheiro.

Sem toma lá, dá cá

Lula acha que os procuradores tinham a obrigação de serem camaradas com ele, por haver observado as listas tríplices que eles votavam.

Aula sobre falcatruas

O auge do ódio foi quando procurador Deltan Dallagnol usou o programa Power Point, popular em escolas, para expor falcatruas atribuídas a Lula.

Lista à margem da lei

A lista tríplice é até ilegal, como o desembargador federal aposentado Fábio Prieto, hoje secretário de Justiça de São Paulo, sempre sustentou.

Roteiro

O tal “arcabouço fiscal” de Fernando Haddad (Fazenda) está previsto para sair ainda em março. O roteiro é o seguinte: finaliza na Fazenda, segue para o Planejamento, depois Casa Civil e termina no Congresso. E aí começa tudo outra vez, com relator, comissão, emendas, plenário.

Ajuda aí

A expectativa da equipe econômica de Lula é que o Banco Central reduza a taxa de juros no segundo semestre. Os números da economia esperados pelo grupo para a segunda metade do ano são péssimos.

Cresce a lista

Enquanto Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente roda presa do Senado, não cria a CPI do 8 de janeiro, a lista de apoiadores segue aumentando. Atualização para a coluna registra 41 assinaturas.

CPI do Dino

Mais dois senadores assinaram o requerimento de Soraya Thronick (União-MS) para instalar a CPI do 8 de janeiro: Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Jayme Campos (União-MT).

A fatura é nossa

Os cartões de pagamentos da Câmara, destinado às despesas urgentes, já registram R$79.916,07 de custo para o pagador de impostos. Isso apenas no curtíssimo mês de fevereiro e nas mãos de seis servidores.

Quem ganha?

O preço da gasolina já chega a mais de R$8 em todo o País, após Lula decidir pela retomada dos impostos sobre os combustíveis. Todos se aproveitam, das distribuidoras atravessadoras ao posto.

Holofotes na bandidagem

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, arrumou um jeito de ajudar a polícia a prender marginais que atormentam os cariocas. Paes divulga o vídeo dos criminosos nas redes sociais. O povo adora.

Presença esperada

Deputados distritais vão insistir que Anderson Torres esteja na CPI da Câmara Legislativa do DF sobre as invasões de 8 de janeiro. Mesmo que o STF dê a ele o direito ao silêncio, querem o ex-secretário presente.

Pensando bem…

…só “demitir na prática” não impede corrupção nem na teoria.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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