Defesa nega apuração paralela das urnas eletrônicas por militares

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Pasta endossou posicionamento do TSE, que desmentiu jornal

Militares realizam a primeira etapa do Simulado de Testes Nacional de Urnas Eletrônicas nas eleições de 2016 | Foto: Divulgação/14ª Brigada de Infantaria Motorizada

Ministério da Defesa negou a informação segundo a qual os militares vão realizar uma apuração paralela das urnas eletrônicas durante as eleições deste ano, como havia noticiado o jornal Folha de S.Paulo. A pasta endossou posicionamento emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ocasião.

“Militares não solicitaram qualquer permissão de acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos Tribunais Regionais Eleitorais”, informou a Defesa, em nota. No documento, o órgão reafirma que a apuração dos votos é “competência da Justiça Eleitoral”.

Segundo o ministério, o governo “não demanda exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação“. De acordo com a Defesa, a atuação das entidades no processo eleitoral é pautada pela “estrita observância da legalidade”.

Mais cedo, o TSE desmentiu a Folha, negando a suposta apuração paralela.

Leia a nota da Defesa sobre a apuração paralela das urnas eletrônicas

“Sobre a matéria veiculada pela Folha de S.Paulo, intitulada Forças Armadas farão apuração paralela em tempo real com 385 urnas, o Ministério da Defesa esclarece que, em relação à apuração das eleições 2022, as Forças Armadas não solicitaram qualquer permissão de acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.

Com base na Resolução nº 23.673-TSE/2021, as Forças Armadas têm atuado como uma das entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de fiscalização do sistema eletrônico de votação.

Por fim, cabe ressaltar que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas não demandam exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação e permanecerão pautando a sua atuação pela estrita observância da legalidade, pela realização de um trabalho técnico e pela colaboração com o TSE.”

REVISTA OESTE

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