Os advogados do ex-presidente alegam que Cid estava preso e ‘sob intensa pressão’ durante a delação
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados).
Mael Vale
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.
Os advogados do ex-presidente alegam que Cid estava preso e “sob intensa pressão” durante a delação e que por isso a ação pode não ter sido “voluntária”.
A informação foi divulgada pela colunista da Bandnews, Mônica Bergamo.
A defesa de Bolsonaro afirma ainda que a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de proibir visitas da esposa de Cid quando ele estava preso, fez com que o tenente-coronel falasse sobre o caso.
A delação:
Mauro Cid afirmou em delação premiada que Bolsonaro se reuniu com a cúpula das Forças Armadas para discutir a possibilidade de uma intervenção militar. Cid detalhou à Polícia Federal (PF) o encontro em que teria sido apresentada a “minuta do golpe”.