Ao enfim revelar quem é seu candidato, o alcaide demonstrou mais uma vez que a conveniência prevalece sobre a lógica. A possibilidade de continuar mantendo poder subjugou a pretensa suposição de que o que de fato estava em jogo. Atitude que demonstrou uma frieza sem precedentes. Muito apropriada de quem pretende estabelecer um governo, diga-se de passagem, paralelo.
Com o candidato escolhido no apagar da vela, será possível, caso isso de certo, dar continuidade ao seu desejo de permanecer no poder.
Caso escolhesse o vice, isso dificilmente aconteceria, pois esse cidadão não se submeteria aos seus delírios politiqueiros. Ou seja, não daria continuidade a essa oligarquia estrangeira, nem comporia seu governo com os mesmos secretários subservientes e ávidos de permanecerem nesse cabide de empregos.
Resta observar como o eleitor irá se comportar quanto aos candidatos apresentados. O fato é que o vice ganhou terreno e muita visibilidade. Tem discurso, coerência e está de certa forma preparado para assumir esse importantíssimo cargo. Esse desatrelamento, mesmo em se tratando de uma imensa desconsideração, foi muito positivo para o candidato que agora parte para a luta sem o pejo de uma administração pra lá de suspeita.
O eleitor, caso compreenda que todos os outros candidatos, pertencem a um sistema viciado e oligárquico, terá oportunidade de promover uma considerável mudança. E digo de passagem, os que não pertencem as essas oligarquias, pretendem sim, criar uma nova.
A corrida eleitoral está em curso e tudo depende do comportamento dos que com seu voto irão determinar o futuro desse município. Optarão pela mesmice de inúmeros anos passados ou pela possibilidade de uma completa renovação?
É preciso lembrar que a grande maioria de eleitores não se importa muito com o partido do candidato, mas sim o que ele pretende fazer pela cidade.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgada pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos o que amam essa cidade e esse Brasil.