Pois é, nesse momento crítico em que a política se desenvolve, somos obrigados a ouvir muitas coisas. Algumas, por certo fazem sentido e de fato podem ocorrer, porem outras estão tão distanciadas da realidade e da conjuntura com que as coisas se movimentam, que se torna difícil, não as contestar.
É muito comum se afirmar que o papel aceita qualquer coisa. Nele, narrativa ou fato, fazem bem pouca diferença. Enfim estamos vivendo um momento tão crítico de inversão de valores, que discernir sobre o que está correto e o que está errado, se tornou tarefa muito complicada.
Isso sem falar das redes sociais, que já ouvi dizer que se tornaram o esgoto “intelectual” da humanidade. Por lá passa de tudo. Mentiras bem elaboradas, verdades desprezadas e uma gama de informações que as vezes nos deixam de queixo caído. Seja então por isso, que o celular passou a ser parte do corpo humano. Se por alguma razão não tem acesso a ele, o cidadão se sente meio perdido. Como se um membro importante de seu próprio corpo fosse amputado.
Pouco a pouco, percebendo ou não, passamos a nos escravizar pela posse desse aparelho singular, que hora nos informa, surpreende ou decepciona em questão de segundos. E ele é o principal instrumento que nos faz ficar antenado. Por ele chegam as críticas, as fofocas corriqueiras e as informações sobre o comportamento de cada pré-candidato, esteja ele ou quiser estar.
Não importa, o celular registra tudo.
Desse amontoado de informações, que nem sempre correspondem ao fato, teremos que decidir quem será o escolhido ao defrontarmos com a urna. No passado era através da televisão e do rádio que as informações eram transmitidas, agora elas chegam pelo celular, invadem as privacidades e sem pedir licença divulgam mensagens. Algumas aproveitáveis, outras simplesmente deploráveis.
E sem de fato querer, ficamos de antena ligada, pois algumas nos interessam, outras são imediatamente deletadas. E à medida que a campanha toda corpo e se encaminha para uma definição, “analistas políticos de plantão”, agem com a corda solta. Eles afirmam saber quem vai ganhar, quem vai desistir, que irá se aliar a determinado grupo e acabam gerando uma tremenda confusão.
Portando não se deixe enganar, ainda tem muita água que vai passar por baixo da ponte e o improvável pode até acontecer. Faça sua parte! O futuro de Barreiras depende de seu voto consciente que não pode nem deve ser influenciado pelo o que você ouve, mas sim, pelo seu próprio coração, pela lógica e pela razão.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, You Tube e zap e por todos os que amam esse Brasil.