DANÇA DAS CADEIRAS

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Brincar de dança das cadeiras

Já é de costume não emitir nenhuma opinião sobre a política barreirense, porém na situação em que ela se encontra hoje, tenho que abrir um precedente. Mesmo porque é em Barreiras que vivemos e essa proximidade nos obriga a uma preocupação que naturalmente nos preocupa.

Em uma retrospectiva histórica, essa cidade esteve sempre em poder de oligarquias. Todas com intenção de se perpetuarem no poder. O eleitor, pelo menos no período dos últimos quarenta anos, sempre votou em busca de melhores condições de vida.

Sempre existiu um grupo minoritário de eleitores que procurava não apenas a melhoria, mas sim uma verdadeira mudança revolucionária do sistema, coisa muito difícil de acontecer, pois a grande maioria determinava através de suas intenções de voto, a perpetuação do sistema.

Figuras políticas que poderiam quebrar esse paradigma, foram derrotadas pela forma ilícita com que o sistema imposto se impunha. Ou a luz era cortada e urnas desapareciam ou eram substituídas para favorecer os interesses da oligarquia vigente.

A alternativa apresentada foi buscar em outra cidade, uma nova liderança. Mesmo assim, foi como politicamente estabelecer que se estava trocando seis por meia dúzia. Uma nova oligarquia estrangeira se estabeleceu. Transformou a cidade na questão da infraestrutura, mas detonou politicamente os candidatos naturais na busca da representatividade federal. Sua intenção egoísta de eleger familiares, fez com que hoje não exista nenhum deputado federal com compromisso com a região.

O reinado oligárquico está com os dias contados e uma robusta “dança das cadeiras” está confundindo o eleitorado barreirense. Gatos e lagartos estão almejando conquistar esse trono.

Sem maiores comentários a respeito dos que pretendem saírem vitoriosos, não é possível no momento estabelecer quem será o vencedor. O fato é que, mesmos desgastadas, contraproducentes e inoperantes, as velhas oligarquias poderão sim determinar o curso decisivo dessa política retrógrada.

Por enquanto é possível supor que o candidato do atual alcaide ou o apoio do govenador desconhecido, serão determinantes. Os que de fato se tornarão os expoentes e os que disputarão esse cargo.
Enquanto isso, a “dança das cadeiras” prossegue…

Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuna, Facebook, Youtube, Zap e por todos que amam esse Brasil.

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