Enquanto festejam todas as conquistas de Messi & Cia, nossos hermanos são obrigados a conviver com um drama na economia do país
Campeões do mundo
Com as duas vitórias que conseguiu nesta Data Fifa (2 x 0 Panamá e 7 x 0 Curaçao), a Argentina deve assumir a liderança do ranking da Fifa, momentaneamente ainda em poder do Brasil, que deve cair para o terceiro lugar.
Atualmente, o torcedor argentino não cabe em si de contentamento. Acabou de conquistar o tricampeonato mundial, pouco tempo depois de ganhar a Copa América, em cima do Brasil no Maracanã; e a Finalíssima, num massacre de 3 x 0 sobre a Itália.
É uma felicidade plena. Precisamos admitir que é uma coisa que pode provocar em nós um incontrolável sentimento de inveja.
Os caras, além de desfrutarem de um monstro como Lionel Messi, o melhor jogador do mundo na atualidade, simplesmente levantaram todos os “canecos” possíveis no futebol mundial.
A vida real
Saindo do campo de futebol, os argentinos, entretanto, vivem uma situação diametralmente oposta na vida real. A inflação do país superou os 100% e este é apenas um pedaço dos problemas dos nossos hermanos.
Há uma escassez de moeda estrangeira, incapacidade de compra de produtos importados, e enorme dificuldade para pagar dívidas. Como se tudo isso não bastasse, existe um enorme grau de incerteza para investidores, com restrição bancária para saque e movimentação de contas.
Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor, que corresponde à inflação oficial do país, teve variação de 102,5%, acima da taxa anual mais alta registrada até então, em outubro de 1991, quando foi de 102,4%.
METRÓPOLES