Cúpula do União ameaça levar 50 deputados para oposição se ministra for mantida

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Uma prévia desse número já consta no abaixo-assinado feito por deputados federais do partido

Foto: Instagram

A cúpula do União Brasil aumentou a pressão sobre Lula em relação à troca do comando do Ministério do Turismo. O recado para membros do governo é que o partido levará 50 dos seus 59 deputados federais para a oposição se a ministra Daniela Carneiro (União-RJ) não for substituída por Celso Sabino (União-PA). 

Alta:  Uma prévia desse número já consta no abaixo-assinado feito por deputados federais do União Brasil ontem que repudiaram os ataques do marido de Daniela, o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho (Republicanos-RJ), a Celso Sabino. 

Até 16h de ontem, quase 50 deputados já tinham assinado o texto que apoia a troca da pasta do Turismo. “Solicito apoio para que a bancada se manifeste repudiando a ação contra o colega e ainda externando nossa deliberação na escolha do Celso Sabino para representar o partido na Esplanada dos Ministérios do governo”, diz o documento que deve ser entregue ao governo. 

Cotado – Cotado para substituir a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) condenou a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Na época, ele afirmou que a nomeação do petista era uma estratégia do Partido dos Trabalhadores para garantir foro privilegiado a Lula, que já era investigado pela Operação Lava Jato. 

“Aconteceu o que era previsto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de ser empossado como novo ministro da presidente Dilma, ele assume a Casa Civil. Sem ouvir o clamor das ruas, sem observar aquilo que os cidadãos e cidadãs brasileiras pedem. A chefa do Executivo nacional aceitou a manobra do seu partido para garantir o foro privilegiado ao homem que poderia ser preso por crimes como lavagem de dinheiro para não citar outros. Assim caminha a atual conjuntura política brasileira”, disse em uma rede social em 2016. 

Na prática, com a nomeação ao ministério, Lula passaria a ter foro privilegiado e seria julgado pelo Supremo. Ou seja, ele sairia do alcance da investigação da Lava Jato na primeira instância, liderada pelo ex-juiz Sérgio Moro. As apurações sobre o petista passariam a ser de responsabilidade do procurador-geral da República na época, Rodrigo Janot. 

Fonte: Agência O Globo.

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