“Crise serve para Lula exercitar megalomania diplomática”

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Declaração é do senador Sergio Moro

Sergio Moro Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no X, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) reprovou a postura do petista diante da guerra no Oriente Médio. Para ele, o chefe do Executivo tem usado a crise para exercitar sua “megalomania diplomática”.

O ex-juiz da Lava Jato também considera que a ideologia esteja impedindo o Brasil de condenar o terrorismo promovido pelo Hamas.

– O Brasil não tem relevância internacional suficiente para fazer qualquer diferença na guerra no Oriente Médio. A crise serve apenas para Lula exercitar a sua megalomania diplomática e para revelar o quanto a ideologia comprometeu a capacidade de parte da política brasileira de condenar atos terroristas – declarou o ex-magistrado.

Vale lembrar que, na última semana, Moro propôs que o Brasil atualize a legislação que versa sobre o cumprimento de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação a atos de terrorismo. A ideia é que o país passe a classificar grupos terroristas de forma independente.

– Nós deveríamos atualizar nossa legislação, para que pudéssemos ter a possibilidade de uma definição de grupos terroristas internamente e a atuação condizente com essa identificação, para que nós possamos cooperar, de uma maneira mais efetiva, com a comunidade internacional contra a atuação desses grupos terroristas, seja aqui no Brasil, seja eventualmente no exterior – salientou.

Tal como na guerra da Ucrânia, Lula tem adotado um tom pacifista que por vezes ignora a complexidade dos conflitos.

Neste sábado (14), conversou por telefone com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. O petista manifestou sua “disposição” em ajudar na busca pela paz, e frisou que ela passa por uma “solução política”. Também lembrou que o Brasil reconhece o Estado palestino.

Lula ainda afirmou condenar os “ataques terroristas” contra civis em Israel, mas sem que o comunicado divulgado pelo governo citasse diretamente o Hamas.

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