O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta terça-feira, 5 que irá ler em plenário o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de desvios de recursos no Ministério da Educação (MEC), mas o funcionamento da comissão, contudo, só deve ocorrer depois das eleições de outubro.
O comunicado foi feito pelo presidente da Casa após reunião com os líderes partidários. A oposição promete judicializar o caso, levando o pedido de funcionamento do colegiado para decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além da CPI do MEC, Pacheco também afirmou que irá dar andamento à instalação de outro colegiado que aguardava definição: para investigar repasse de recursos para organizações não governamentais (ONGs). O pedido vem do senador Plínio Valério (PSDB-AM) e tem por objetivo apurar repasse de recursos para organizações não governamentais (ONGs). O escopo do requerimento vai da era de Lula ao governo Bolsonaro e tem como meta passar um pente-fino nas doações às instituições desde o começo do governo petista, em 2002, até agosto de 2019, já com Bolsonaro no comando do Planalto.
“O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas”, escreveu Pacheco, em uma rede social.
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