A CPI da Covid, criada com a pura intenção de se estabelecer um palanque político contra o atual presidente Bolsonaro, começa a ser uma ideia pouco feliz, ao se constatar a ira dos seus componentes contra fatos que não justificam sequer a sua instalação.
Tudo foi planejado para a instalação do “circo dos horrores”, com TVs a pleno vapor para divulgar mentiras, ao bel prazer dos anfitriões, criando assim, momentaneamente, um clima desagradável para os depoentes, querendo indiciá-los, seja lá como for.
Há também a se destacar, a incisiva atuação da imprensa marrom, aliada dos líderes do circo, que fazia e alardeava a cobertura dos “trabalhos”. Uma vergonha!
Pra começar, a tal compra da vacina Covaxin, desde o início dos trabalhos é o principal tema das investigações, porém há de se considerar que jamais uma dose sequer daquele imunizante foi adquirido pelo governo brasileiro.
Não só isso, mas o circo funciona a todo vapor, conduzido por políticos com dezenas de processos por apropriação de dinheiro público, como é o caso do presidente Aziz, ex-governador do Amazonas e do conhecidíssimo Renan Calheiros, que tem um currículo que o põe o seu nome em lista de falcatruas e de processos os mais variados.
Porque, então, o Senado resolve criar uma CPI e, pior ainda, compô-la sua direção com políticos dessa estirpe? Isto não é um deboche jogado na cara dos brasileiros de boa fé?
A população brasileira começa a enxergar o que realmente aconteceu e essa malfadada CPI, vai encerrar seus espetáculos públicos sem confirmar o que tanto discutiu, ou seja, que não há meios de confirmar a malversação do dinheiro público no governo Bolsonaro.
O Brasil ainda não conseguiu, nem jamais conseguirá iluminar a mente de pelo menos sessenta por cento dos seus políticos, para que passem a exercer seus mandatos pensando no bem comum e deixando de lado a maldita prática da corrupção.