Reforma da previdência enfrenta resistência no país
A França enfrenta uma greve geral nesta terça-feira, 31, promovida por trabalhadores contra as propostas de reforma da previdência do governo de Emmanuel Macron.
As paralisações, promovidas por sindicatos e partidos de esquerda, atingem diversos setores do país, como transportes, energia e escolas. Parte dos atos começaram na noite anterior. Manifestações estão marcadas para diversas cidades.
A greve teve grande adesão nos transportes, principalmente no metrô de Paris, nos trens suburbanos da região da capital e nas ferrovias Provinciais, onde a circulação era quase nula nesta manhã. A Direção Geral de Aviação Civil também pediu às companhias aéreas para cancelarem um em cada cinco voos no aeroporto de Orly, o segundo principal da região parisiense.
Os trabalhadores do setor de energia estão entre os que aderiram à greve geral. O sistema elétrico deve operar com redução na produção de eletricidade.
O controverso projeto de reforma da previdência do governo chegou ontem na mesa da comissão de Questões Sociais da Assembleia de deputados, primeira etapa de um longo e complexo processo. Em viagem a Haia, o presidente francês defendeu a reforma. Segundo ele, o projeto é “indispensável” para “salvar o sistema”.
Se aprovada pela Assembleia, a idade para a aposentadoria passará dos 62 para 64 anos. A contribuição mínima do trabalhador também será estendida a 43 anos.
REVISTA OESTE