Possivelmente pelos mesmos motivos que acreditei em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente, também já acreditei nos Institutos de Pesquisa. Afinal nessa época eu era criança, a ilusão alimentada por meus pais tinha o propósito de promover a esperança, ante a realidade dura e cruel, de enfrentar o mundo com todas as possíveis adversidades, que naturalmente iriam surgir.
O objetivo tanto paterno como materno, tinha o propósito de preservar a inocência infantil com todo a sua pureza, pelo maior espaço de tempo possível. Porém, inexoravelmente crescemos e todas essas ilusões se tornam passado. Para muitos um passado maravilhoso e inconsequente, que não voltará jamais.
Como afirmei antes, a maioria de nós cresce e essas lembranças, inocentes se tornam irrelevantes. Coisas de criança. Outros tantos se tornam apenas grandes, mas não crescem. Propensos a alimentarem qualquer tipo de ilusão.
No fazer político a ilusão se torna um instrumento consideravelmente poderoso. Somos frequentemente levados a acreditar em propostas mirabolantes e em promessas impossíveis. Até o dia que acordamos e não mais aceitamos, sermos enganados e manipulados.
Enfim tudo tem sua razão de ser. A Data Folha promove ilusão, tentando conter a avassaladora intenção popular que demonstra visivelmente o contrário. Apostando veementemente nos que se tornaram grandes, mas não cresceram e continuam acreditando nos antigos contos da carochinha.
Chegou a hora de crescer. Saci Pererê, Curupira, Mula sem cabeça e tantos outros fetiches não existem. O que existe é um sapo barbudo, um monstro psicopata, um encantador de jegues, que não pretende medir consequências para votar a cena de seu crime. Promove o controle da mídia, defende o genocídio do aborto, persegue as crenças religiosas e destrói os conceitos familiares tradicionais e quer destruir nas crianças do futuro a inocência que um dia no passado distante, você já possuiu.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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