Os desdobramentos da operação da Polícia Militar que resultou na morte de três jovens na comunidade do Solar do Unhão, no bairro da Gamboa, em Salvador, na madrugada desta terça-feira (1), estão sendo acompanhados pelo Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos da Bahia (CEPDH-BA).
Segundo o órgão, o caso está sendo observado pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), junto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e com os responsáveis pela apuração do fato.
“Integrantes do Conselho e da SJDHDS estiveram reunidos com a comunidade e seguirão em diálogo com os órgãos corregedores da Polícia Militar e da SSP-BA para determinar o desenrolar dos acontecimentos na madrugada desta terça-feira (1)”, disse o CEPDH através de nota.
Em protesto, moradores da localidade fecharam as duas pistas da Avenida de Contorno durante a manhã. De acordo com eles, os policiais chegaram atirando no local e jogando gás lacrimogêneo.
Foram mortos durante a ação os jovens Patrick Sapucaia, Alexandre Santos e Cleberson Guimarães. Dois deles, Patrick e Cleberson, chegaram a ser socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram aos ferimentos.
A versão é negada pela Polícia Militar. A corporação alega que foi recebida a tiros quando uma guarnição fazia diligências na região da Gamboa. Os policiais afirmam ter revidado aos disparos feitos por um grupo.
Após a troca de tiros, de acordo com a PM, os três homens foram encontrados caídos. Em posse deles estariam armas de fogo e drogas). Os outros suspeitos teriam conseguido fugir. A ocorrência foi registrada na Corregedoria Geral.
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