Cláudio Humberto
No último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), as exportações do Brasil para a China superaram os US$89,43 bilhões, quase o triplo dos US$31 bilhões registrados no último ano do governo Lula, em 2010. O desempenho piorou durante o governo Dilma, quando as exportações brasileiras diminuíram pela primeira vez, desde o início do milênio, ao menor nível da década, fechando 2016 com apenas US$35,13 bilhões.
Veja o gráfico divulgado pelo site InvestNews, com números do Comex, do Minisério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio:
Comércio bombou
O desempenho do comércio com a China subiu em flecha, ao contrário de alegada “queda”, consolidando posição de principal parceiro do Brasil.
Diplomacia presidencial
As dificuldades provocadas pelos filhos de Bolsonaro e o então chanceler Ernesto Araújo foram superadas após visita do brasileiro a Xi Jiping.
Vendas turbinadas
Recebido por Xi Jiping em outubro de 2019 com tapete vermelho, Bolsonaro saiu da China com 8 acordos e o comércio bilateral turbinado.
Superávit inédito
Em 2022, o Brasil aumentou o comércio a China e levou a melhor, registrando impressionante superavit de US$35 bilhões.
Governo aceita mandato no STF, mas não agora
Críticas da oposição ao cargo vitalício dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também ecoam entre governistas. O plano de estabelecer mandatos para os magistrados é discutido no Congresso e já chegou ao Planalto. A PEC16/2019, do senador Plínio Valério (PSD-MG), que fixa o mandato em oito anos, é a mais amigável. Lula não quer embarcar no projeto agora, já que deve indicar dois novos magistrados ao Supremo.
Vacância no STF
Neste ano, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber completam 75 anos e serão compulsoriamente aposentados. Cabe a Lula a substituição.
Apoio suprapartidário
A PEC do Senado conta com, além do DNA de Plínio Valério, a assinatura de outros 27 senadores, incluindo dois petistas.
Câmara, ok
Ao contrário do Senado, cujo presidente teme desagradar o STF, na Câmara, o projeto conta com a simpatia do seu presidente Arthur Lira.
Não se aguentam
Bajuladores repetem a lorota oficial de que Dilma foi “eleita por unanimidade” para o banco do Brics, como se tivesse havido disputa. O cargo é rotativo, é a vez do Brasil. Não é “eleição” e sim homologação.
Disputa preocupa
O Planalto acompanha de perto a queda de braço entre os presidentes Rodrigo Pacheco, do Senado, e Arthur Lira, da Câmara, sobre o rito para votar as Medidas Provisórias. O medo é de paralisia do governo.
Panos quentes
Coube ao líder de Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), descolar o governo da rusga entre Pacheco e Arthur Lira. O Planalto não quer tomar partido na disputa, mas Guimarães fez acenos a Lira.
O problema é outro
Oriovisto Guimarães (Pode-PR) foi a voz do bom senso no Congresso e defendeu o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dos ataques de Lula. O senador diz que a taxa de juros alto é “questão fiscal”.
Tarcísio acelera
A construção de moradias no Litoral Norte de São Paulo segue em ritmo acelerado. A previsão do governador Tarcísio de Freitas é que, resolvida a parte da infraestrutura, a entrega das casas ocorra em 150 dias.
Ladeira abaixo
A ação das Americanas segue derretendo na Bolsa de Valores. Fechou a semana sem conseguir ultrapassar o valor máximo de R$1,19, atingido na terça-feira (21). Na sexta (24), ficou em R$1,02.
Impostômetro
O impostômetro, marcador que registra quanto o governo arrancou do pagador de impostos, passou os R$ 720 bilhões. O valor surpreende até quem “menos” pagou, no caso, Roraima: mais de R$910 milhões.
Na pressão
A semana começa com prefeitos colocando pressão no governo federal por mais recursos para os municípios. Nesta segunda-feira (27), em Brasília, já está prevista a 24ª Marcha dos Prefeitos.
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Você colocaria seu dinheiro em um banco administrado por Dilma?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO