Com medo do inimigo, PT teme fazer ensaio presidencial

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Antecipar a movimentação da cerimônia poderia facilitar ação de malfeitores

Lula Foto: EFE/Andre Borges

É possível que não ocorra o tradicional ensaio da posse presidencial, comum a cada quatro anos na Esplanada, segundo o Blog do Noblat. Ela acontece sempre na véspera da cerimônia oficial, dia 1º de janeiro.

Temendo pela segurança, membros do Partido dos Trabalhadores (PT) acreditam que seria melhor cancelar o ensaio a fim de não antecipar as movimentações da solenidade a possíveis malfeitores. Mesmo que a encenação não seja feita com os protagonistas, mas com sósias, a antecipação de todo desenrolar do evento poderia facilitar a articulação de algum ato criminoso e colocar em risco a integridade física, principalmente, do presidente eleito.

Embora os locais e horários do evento já tenham sido divulgados pelo Congresso Nacional, a confirmação do ensaio ainda está suspensa. O assunto está sendo discutido internamente.

Nos ensaios anteriores, o Rolls Royce da Presidência da República foi utilizado, mas as condições do veículo foram questionadas pela futura primeira-dama, Janja da Silva, que afirmou que o carro estava danificado e não poderia ser utilizado.

Com Bolsonaro, em 2018, foram realizados dois ensaios. o primeiro foi no dia 23 e o outro no dia 30 de dezembro. Na primeira posse de Dilma, em 2010, recorreram a uma sósia da petista, na encenação que ocorreu em 19 de dezembro daquele ano. Em 2014, a prévia ocorreu em 28 de dezembro.

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