As chuvas incessantes que estão caindo na nossa cidade, estão causando estragos em diversas ruas, tanto as que já foram asfaltadas, como as mais antigas.
A água é, portanto, a grande inimiga de qualquer sistema viário e, também, porque não dizer, principalmente do asfalto, que comprovadamente é um alvo fácil das enxurradas.
Há em Barreiras inúmeras ruas que são castigadas com mais intensidade, e um dos exemplos que vou citar aqui é o da Rua Luís Eduardo Magalhães, no Bairro Serra do Mimo, que tem como uma das suas referências a Churrascaria Los Pampas, onde eventualmente degustamos e papeamos com a sua proprietária, Lia, que já está em Barreiras há mais de trinta anos, tendo formado uma clientela que sempre a acompanha, mesmo com as águas devastadoras na sua sede atual.
Também a empresa Neto Transportes, do nosso amigo Neto, já na Av. Antônio Carlos Magalhães, padece dos efeitos das grandes chuvas, algumas vezes prejudicando suas atividades, reiniciadas após a baixa das águas.
Essas chuvas intensas, necessárias às lavouras, sendo a alegria dos agricultores, por outro lado causam imensos prejuízos à administração da cidade, pois os gastos com os constantes reparos podem até duplicar seu custo/benefício.
Tivéssemos uma cidade planejada, sem tantas serras e com uma topografia mais generosa, não estaríamos experimentando tal dissabor. Então, os custos com infraestrutura são bem mais expressivos, já que nem sequer esgotamento das águas foi implantado.
Para termos uma ideia mais real, os custos para desvios das águas são muito alto, de difícil adequação aos recursos existentes. Se a administração optar por tal procedimento, não sobraria verbas para muitas ações, como ensino, assistência médica, infraestrutura, folha de pagamento e as demais verbas programadas no orçamento de cada exercício.
Itapuan Cunha
Editor