Sugeriram a ex-ministra Tereza Cristina, mas não insistiram por saber que prioridade de Bolsonaro é eleger numerosa bancada aliada no Senado. Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo
Cláudio Humberto
Políticos do Centrão já estavam avisados pelo presidente Jair Bolsonaro de que o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Braga Netto seria anunciado a qualquer momento como seu vice. Eles chegaram a sugerir a ex-ministra Tereza Cristina, mas não insistiram na ideia porque conhecem a prioridade de Bolsonaro de eleger uma numerosa bancada aliada no Senado. E quer a ex-ministra de volta à pasta da Agricultura.
Fator Tebet
Afastar Tereza Cristina da disputa pelo Senado, no Mato Grosso do Sul, poderia dar ideia a Simone Tebet (MDB) de tentar manter sua vaga.
Gestor talentoso
Desde os tempos da Casa Civil, Bolsonaro admira Braga Netto e deseja usar os seus talentos de gestor, em eventual segundo governo.
Aval importante
O vice foi o braço forte de Bolsonaro na grave crise militar neutralizada com a demissão do general Fernando Azevedo, ex-ministro da Defesa.
É mineiro, uai
Bolsonaro também avaliou que seu vice deveria ser de Minas Gerais. É o caso de Walter Souza Braga Netto, que nasceu em Belo Horizonte.
Segundo Sachsida, o governo não trabalha com controle de preços. Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras.
Entidade do setor quer intervenção na Petrobras
No dia em que a Petrobras escolheu o novo presidente, associação de distribuidores independentes (AbriLivre) defendeu uma “intervenção momentânea” na estatal. Para o diretor Rodrigo Zingales, a lorota de livre mercado não existe no setor, pois a Petrobras tem o monopólio do refino e há oligopólio entre distribuidoras, impedindo a precificação pela oferta e demanda. Zingales prevê que intervenção possibilitaria “preços baseados em custos efetivos e uma margem de lucro razoável a seus acionistas”.
Simples assim
O diretor é taxativo. “A única forma de se garantir um preço de equilíbrio no curto prazo é a partir da intervenção momentânea”, disse.
Autorregulação
O preço internacional é definido pelos países exportadores (OPEP) e, quando a demanda sobe e a produção se mantém, o preço acompanha.
Efeito do lockdown
Ao longo da pandemia, com queda na utilização, o barril de petróleo chegou a ser negativo. Era melhor dar petróleo em vez de armazená-lo.
Seara alheia
Ninguém ouve ministros da Suprema Corte dos EUA se manifestarem fora dos autos, mas os ministros do STF não param de palpitar inclusive sobre assunto interno americano: a recente decisão sobre aborto.
‘Crimideia’ no Brasil
O cientista político Fernando Schuler fez um paralelo brilhante da censura imposta ao partido PCO, pelo ministro Alexandre de Moraes, com o “crimideia”, descrito em 1984, de George Orwell, em que a ditadura tenta controlar falas, ações e pensamentos dos cidadãos.
Caça petista
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados marcou para esta quarta-feira (29) a discussão sete processos por quebra de decoro. Cinco são ações contra deputados a pedido de parlamentares do PT.
São Paulo na frente
Líder do governo no Senado, Carlos Portinho parabenizou São Paulo pela pronta redução do ICMS e lembrou que não perde arrecadação, pois o cidadão vai gastar mais “no supermercado, no gás e outros bens”.
Passou
O Brasil ultrapassou oficialmente o Canadá na proporção de vacinados na população. O Canadá tem 86,09% de pessoas com ao menos uma dose e o Brasil já tem 86,25%, segundo o Our World in Data.
Descontrole
O INSS pagou 8,5 mil benefícios a pessoas mortas, segundo auditoria do TCU. A corte de contas deu 150 dias para que o órgão crie formas que impeçam pagamentos indevidos ou acima do teto constitucional.
Lá e cá
O deputado Marco Feliciano diz haver diferença entre quem confrontou Roberto Barroso (STF) no Reino Unido e quem faz aqui. “Lá fora os ministros irão ouvir a verdade, pois não podem prender quem a disser”.
Alô, Moraes!
Rogério Marinho chama de “patética e desleal” propaganda de Fátima Bezerra (PT-RN) tomando como suas as entregas de casas e barragens pagas pelo governo federal. Faltou lembrar a governadora, que tenta reeleição, que fake news pode cassar a candidatura, segundo o TSE.
Pensando bem…
…trocar general por general não deveria ser exatamente uma surpresa.