Celina defende Ibaneis e diz que ninguém acreditava em sabotagem no DF

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Ela defendeu o governador, Ibaneis Rocha e o ex-comandante-geral da PMDF

Celina voltou a defender o governador afastado, Ibaneis Rocha Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Francine Marquez

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou nesta quinta-feira (19), que ninguém acreditava em uma sabotagem no esquema de Segurança na Esplanada dos Ministérios, no dia 8 de janeiro. A fala ocorreu em entrevista à TV Brasília.

“Uma sabotagem dessa, ninguém acreditava. Achávamos, num primeiro momento, um grande inconveniente político, um mal-estar ou uma situação ruim. Mas ao ponto que chegamos, jamais”.

Celina destacou que Torres havia sido secretário da Segurança, antes de ir para o Ministério da Justiça e que o pedido para voltar à esfera distrital partiu dele.

“Ele solicitou que retornasse à secretaria de Segurança. Acho que Ibaneis não calculou que ele pudesse fazer tão mal para ele. Nem nós calculamos”.

Ao criticar o ex-secretário de Segurança, Celina ressaltou que  Anderson Torres foi o responsável pelo que classificou como “apagão” da Secretaria de Segurança Pública.

“Ele nomeia toda uma equipe, que é a equipe responsável pela secretaria de Segurança. Viaja…Então eu não quero me antecipar aos fatos, porque tem um inquérito em curso, mas a Segurança Pública do dia 1º de janeiro, que foi elogiada durante a posse do Lula, era comandada pelo governador Ibaneis. O que aconteceu depois? Mudanças na cúpula do órgão”, disse.

Celina voltou a defender o governador afastado, Ibaneis Rocha. E afirmou acreditar que daqui a doze dias, data marcada para o fim da intervenção na Segurança do DF, ele seja reconduzido ao comando DF.

“Ele tem uma força de trabalho, é um grande gestor. Ele não pode ficar afastado muito tempo. A gente acredita que ele vai conseguir construir isso sim”.

A governadora também saiu em defesa do ex-comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Fábio Augusto Vieira.

 “Posso dar uma opinião do que vivi no dia. Acompanhando, ao lado das autoridades federais, vi que o ex-comandante-geral estava lá tentando retirar os manifestantes, ouvindo as bombas e controlando”, comentou. “Agora, naquele momento, decisões precisavam ser tomadas (pelas autoridades federais)”, ponderou.

O Coronel segue preso no 4º Batalhão da Polícia Militar desde o dia 10 de janeiro, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em relação à escolha do novo Secretário de Segurança, Celina afirmou que o nome será definido entre segunda e terça da próxima semana, quando está marcada uma reunião com integrantes do governo Federal.

“Vamos ter uma reunião com o ministro Flávio Dino para resolver isso. É uma escolha coletiva, de nomes que agregam tanto para o governo Federal, e para o governo do Distrito Federal. Nesse momento de compartilhar responsabilidades”.

DIÁRIO DO PODER

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