Ministro Benedito Gonçalves – Foto: Sandra Fado/STJ.
Cláudio Humberto
Após garantir grandes alegrias ao presidente Lula (PT) e apoiadores durante o ano eleitoral de 2022 e ao conduzir a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR), o ministro Benedito Gonçalves reassumiu a “pole position” na corrida pela vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski. Conta em seu favor o fato de ser agora ou nunca: atualmente na idade-limite para indicação, Gonçalves poderá finalmente realizar o sonho de assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.
Alegria não se esquece
A cassação deixou Lula feliz pelo ódio que cultiva por Dallagnol, talvez mais agudo do que todo ressentimento que nutre contra Sérgio Moro.
Zanin pode esperar
O advogado Cristiano Zanin tem o mesmo perfil para assumir o posto de “líder da bancada lulista” no STF, mas é jovem e pode esperar.
Vaga preciosa no STJ
Gonçalves tem vantagem adicional, além da estreita ligação a Lula: sua indicação ao STF abriria sua vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ministros se dividem
Ministros com gabinete no Planalto se dividem. Parte acha que a escolha soaria como prêmio, o que seria ruim para Lula e o próprio Gonçalves.
Só em abril, o parlamentar gastou R$1.010,41
Senado banca carrão de petista que ‘bebe’ 2km/l
Relatório de abastecimento da frota de veículos do Senado revela o abismo entre o consumo dos carrões oficiais usados pelos parlamentares. Apesar do modelo ser o mesmo, com fidelidade até da cor, a média de quilômetros por litro é bem diferente. O Nissan Sentra SL usado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), por exemplo, registrou o consumo médio espantoso de 2,43 km por litro. Considerando apenas o uso de gasolina comum, o parlamentar gastou R$1.010,41 em abril.
Pé de pena
Veículo idêntico usado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) é bem mais econômico: consome em média de 12,12 km por litro.
Pé de chumbo
O caso de Contarato destoa até mesmo de toda a frota do Senado, que registra consumo médio de 7,17 km/l.
Alegria do posto
Somente em abril, a gastança da gasolina, bancada pelo pagador de impostos, custou R$76.409,56.
DIÁRIO DO PODER