Deborah Sena
O processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) no Conselho de Ética da Câmara já corre há três meses, sem avanços significativos. A deputada que relata o caso, Jack Rocha (PT-ES), apresentou cronograma de trabalho das investigações e solicitou o depoimento de seis pessoas para falar sobre o caso. Nenhuma delas foi ouvida até agora, apesar de três tentativas frustradas. Segundo a imprensa, membros da Polícia Federal, listados pela deputada como depoentes necessários têm demonstrado resistência em colaborar com o conselho de ética.
Chiquinho Brazão está preso desde março deste ano e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), junto com seu irmão Domingos Brazão, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018.
Os depoimentos das autoridades da Polícia Federal (PF) responsáveis pelo inquérito estavam previstos para o último dia 19 de junho. A lista incluía o superintendente regional da corporação no Rio de Janeiro, Leandro Almada da Costa, e os delegados da PF Jaime Cândido da Silva Júnior e Guilhermo de Paula Machado Catramby.
DIÁRIO DO PODER